Professores concursados lotados na Secretaria Municipal de Educação de Guaratinga, reuniram-se na manhã de segunda-feira (01) com o propósito de cobrar da gestão municipal o pagamento da folha do mês de julho 2018. Trata-se de uma manifestação do sindicato da classe.
Segundo o professor Orlandir Pereira, coordenador da APLB-Sindicato, algumas coisas são planejadas pela administração como forma de diminuir a participação da população na manifestação, e assim amenizar a dimensão do problema. Uma é o anúncio do pagamento até quinto dia útil do mês, como quer a secretaria de educação Fabiana Barbosa, ela alega que a legislação permite.
“O entendimento da secretaria não faz sentido, o recurso do FUNDEB é repassado pela União aos estados e munícipios até o ótimo dia de cada mês e trata de verba carimbada, ou seja, destinada com a finalidade de costear a educação. Tudo isso faz com que o nosso movimento ganhe força", declarou.
De acordo com os manifestantes, a prefeita vem atrasando o pagamento desde o começo de sua gestão. Este é o terceiro mês seguido que professores têm que paralisar suas atividades motivadas por falta de pagamento dentro do mês trabalhado.
O grupo de profissionais da educação deve seguir caminhando para a Prefeitura, na tentativa de falar com a prefeita e definir prazo de pagamento até o ultimo dia do mês. "Já se vai dois dias do mês de agosto a gente não vê o dinheiro que é nosso por direito, pois foi à gente que trabalhou duro", relatou uma professora que não quis se identificar por temer represálias.
Segundo o Coordenador da APLB, constam ainda na pauta de reivindicações, processo de mudanças de novel, licença prêmio e gratificação, reformulação do plano de carreira e calendário de reposição das aulas.
A prefeita Christine Pinto Rosa, ainda não se manifestou a respeito das reivindicações dos professores. Para a APLB/Sindicato, o salários dos professores e demais integrantes da educação, tem que ser realizado de acordo com o repasse da verde do Fundeb que acontece até o último dia do mês.