Uma dona de casa no povoado de São João do Monte (Montinho), em Itabela, acusa o trafico de maquinas e outros equipamentos da Empresa Veracel Celulose de ter danificado uma rede de esgoto na Rua Valdemir Andrade na localidade.
Segundo a dona de casa, desde que a empresa iniciou o corte de eucalipto no interior do povoado o tráfego de tratores é frequente na referida rua de acesso ao centro da localidade. “Antes de iniciar a extração da madeira na região a gente solicitou da empresa estudo sobre os possíveis danos e sinalização adequada e investimento no povoado que garante qualquer incidente ou danos matérias em residência e na própria rua de acesso.”, disse.
A representante da empresa Izabel Bianchi Especialista em Responsabilidade Social na Veracel Celulose S.A. esteve no povoado a dois meses e se reuniu com moradores e informou que a empresa vai se responsabilizar por qualquer dano que venha ser causado pela empresa e prometeu em ajudar as famílias da localidade com investimento em ação social que atenda na coletivamente aos moradores.
O artigo 4 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) determina que o tráfego de tratores e máquinas pesadas em vias públicas só pode ser realizado com autorização do Detran, mas conforme o órgão essa prática é proibida, pois o veículo não possui placa para circulação e só pode trafegar em um raio de até 500 metros da obra.
O trafico dos veículos da empresa para a extração e transporte da madeira vem gerando polemica e dividindo opiniões, uns aceitam outros não, mas no consenso geral das famílias é aceitável desde que a empresa cumpra com o acordo firmado junto a uma comissão de moradores criada para ter um maior controle sobre os veículos de grande porte que irão trafegar pela referida rua e detectar possíveis danos.
“No acordo entre moradores e a empresa ficou acertado que os caminhões só poderão circular das 8h às 17h e a impresa cumpra com a comunidade as doações ofertada antes mesmo da extração da madeira. Dainte das nececidades da comunidade a empresa prontificou-se de investir um valor que beneficia a comunidade com a instalação de uma torre de telefonia móvel, uma das principais reclamações dos moradores, o material para calçar parte da referida rua que é de chão e causa muita poeira e a tendência é em amentar com o trafico e veículos e a doação de 400 manilhas para a construção de rede pluvial para o escoamento de água na referida rua”, explicou uma moradoura.
Para que a empresa fizessem o investimento foi preciso a criação de uma associação de moradores da comunidade para receber os benefícios.
O concerto na rede de esgoto que a moradora atribuí ao movimento de veículos pesados da empresa na referida rua, foi concertado pela prefeitura e com a ajuda de moradores.