A viúva do pedreiro Ronaldo Baracho de Sousa, moradora do bairro manzolão, em Itabela, reclama na demora do julgamento do processo que moveu contra a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (COELBA) pelo fato de seu esposo ter morrido vitima de uma descarga elétrica causada por uma rede de alta tensão que passa sobre as residências. A morte do pedreiro aconteceu em maio de2015.
Ele trabalhava no reboco da casa vizinha à sua, quando esbarrou nos fios de eletricidade da rede sobre as residências. Os fios de eletricidade ficam muito próximos da construção. As suspeitas é que a régua de alumínio, que usava para nivelamento da parede foi atraída pelo campo magnético formado pela rede de alta tensão. O pedreiro recebeu a descarga elétrica, perdeu os sentidos e caiu do andaime. Morreu na hora.
Segundo a esposa da vitima, Núbia Souza Mota, ele estava trabalhando no dia 25/05/2015, quando por volta das 15h30m, foi encontrado morto. O corpo foi removido para Instituto Médico Legal, onde foi periciado e constatado que Ronaldo Baracho de Sousa, morreu vítima de uma descarga eletrica.
A empresa Coelba teria que ter incluído o nome da viúva na sua folha de pagamento e pagar indenização, por danos causados a família. Ela tem Três filhos e com a morte do esposo tem passado por muitas dificuldades para manter a casa e os filhos. Ela conta que até hoje não teve qualquer tipo de ajuda por parte da empresa.
A viúva encasulada com a demora no andamento do processo e pelo descaso por parte da COELBA, que até hoje não a procurou para pelo menos se solidarizar com a situação ocorrida, ela procurou o Promotor de Justiça nesta terça-feira (02/04) que o atendeu e se prontificou em dar uma atenção especial ao caso.
Para ela o ocorrido foi de total responsabilidade da Coelba, isso ficou demonstrado nas provas apresentadas no processo. A viúva destacou ainda que mesmo depois do acidente a companhia de eletricidade não tomou providências para acabar com o problema de proteção dos fios de alta tensão, nem fixou avisos do perigo de acidente. Ela afirmou ter esperança de que, depois da condenação, a empresa tome os cuidados necessários à segurança da população.