Governo Federal e Bahia Pesca discutem assistência técnica na região do São Francisco

redação - 26/02/2014 - 22:05


Atender todas as 2500 famílias da região do São Francisco em um prazo máximo de 120 dias. Essa foi a meta estabelecida pela Bahia Pesca e Ministérios do Desenvolvimento Agrário, Desenvolvimento Social, Pesca e Aquicultura durante reunião para avaliação do Projeto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), ocorrida na última terça-feira (25). No encontro também foram analisados aspectos relacionados à periodicidade dos relatórios de desempenho, critérios de seleção das famílias que receberão os serviços de Ater e o apoio a pescadores e marisqueiras que não tenham documentos comprobatórios da atividade.

“Algumas das famílias que vivem da pesca não tem a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) ou mesmo o Registro Geral da Pesca. Por isso definimos que a Bahia Pesca e a EBDA farão uma força tarefa para emitir a DAP.”, explica o presidente da Bahia Pesca, Cássio Peixoto, ressaltando que o esforço dos governos federal e estadual em desenvolver a Ater na Bahia visa ainda a oferta e inclusão do pescado no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

Reforço na assistência

A reunião também abordou as recentes aquisições da Bahia Pesca para a prestação do serviço de assistência técnica. A empresa distribuiu, em fevereiro, computadores e GPS para o corpo técnico que está envolvido no contrato de Ater. As equipes, formadas por 30 técnicos, capacitarão e supervisionarão os processos produtivos de 2500 famílias residentes nos municípios de Casa Nova, Remanso e Pilão Arcado.

“Os novos equipamentos permitirão aos técnicos, marcar no sistema a localização exata destas famílias no território, a fim de garantir que sejam atendidas pelos programas sociais e de crédito dos governos estadual e federal. São pescadores que vivem abaixo da linha de pobreza, com renda inferior a 70 reais por mês, por cada membro da família”, enfatiza o presidente da Bahia Pesca, Cássio Peixoto, ressaltando que o contrato celebrado entre a Bahia Pesca e o MDA tem duração de dois anos e de janeiro até agora, mais de 500 famílias já foram atendidas.

As famílias serão cadastradas no Sistema de Cadastro e Administração das Atividades de Assistência Técnica na Agricultura Familiar (Sigalivre). “O sistema permite a gestão de informações relativas à situação atual da unidade familiar, identificando sua composição de pessoas, de patrimônio, de sistemas produtivos, de renda, dos aspectos ambientais, de suas carências e potencialidades”, explica a coordenadora do CadCidadão da Bahia Pesca, Iracyara Henriques.

O Sigalivre disponibiliza ainda ferramentas de planejamento que permitem fazer diversas simulações de composição de atividades pesqueiras e não pesqueiras. “Considerando os fatores de produção disponíveis e as necessidades de novos investimentos, teremos como proporcionar a melhoria da renda com sustentabilidade ambiental para a família analisada”, finaliza o coordenador do Projeto de Ater da Bahia Pesca, Jackson Ornelas.

 

Ascom Bahia Pesca

25.02.14

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