Rodrigo Maia ataca Sérgio Moro e afirma que ministro conhece pouco a política. Na verdade ele não quer votar o projeto antes corrupção de Moro.

Redação - 23/03/2019 - 11:44


O presidente do Congresso Nacional, evolvido em corrupção e com investigação caminhando em seu desfavor a passos largos,  Rodrigo Maia se expõe com Sergio Moura por cobrar o início da tramitação do pacote anticrime simultaneamente à discussão da reforma da Previdência. Maia afirmou que o ministro é “funcionário” do presidente Jair Bolsonaro e que se o governo quiser mudar a tramitação das propostas é só o presidente pedir.

Este pacote anticrime criminaliza ataque contra as mulheres, caixa dois, lavagem de dinheiro e endurece a corrupção com dinheiro publico. Como o nobre deputado está envolvendo em dois processo este tipo a ser julgados, ele não quer este projeto  tramite no congresso.

Atacou de forma desnecessária  nesta quarta-feira, 20/03, ao  ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, que cobrou o início da tramitação do pacote anticrime simultaneamente à discussão da reforma da Previdência. Maia afirmou que o ministro é “funcionário” do presidente Jair Bolsonaro e que se o governo quiser mudar a tramitação das propostas é só o presidente pedir.

“Funcionário do presidente Bolsonaro? Conversa com o presidente Bolsonaro e se o presidente Bolsonaro quiser, conversa comigo. Eu fiz aquilo que acho correto”, afirmou Maia.

Veja a forma educada e respeitosa  que Sergio Mouro  se dirige ao falar do Presidente  do Congresso Rodrigo Maia , mais  cedo antes deste triste episódio de ataque  ao maior jurista do país. Sergio Moro havia participado do lançamento da Frente Parlamentar de Segurança, a chamada bancada da bala, e disse que procuraria Maia para pedir celeridade à sua proposta. “Vou conversar respeitosamente com o presidente da Casa”, disse o ministro pela manhã.

Isso porque o presidente da Câmara decidiu criar um grupo de deputados que, por 90 dias, vai analisar o projeto de Moro antes de começar a discussão em uma comissão da Casa, o primeiro passo da tramitação. A medida, na prática, “trava” a discussão das propostas.

Maia afirmou que o ministro conhece “pouco a política”. “Não estou irritado, mas acho que ele conhece pouco a política. Eu sou presidente da Câmara, ele é ministro, funcionário do presidente Bolsonaro. Então, o presidente Bolsonaro é quem tem que dialogar comigo. Ele está confundido as bolas. Ele não é presidente da República. Não foi eleito para isso. Está ficando uma situação ruim para ele”, afirmou o parlamentar.

As afirmações do presidente da Câmara representam um novo revés para Moro como ministro. O ex-juiz da Lava Jato disse em mais de uma ocasião que deixou a magistratura pela possibilidade de tornar a legislação mais rigorosa e implantar medidas que ajudassem o País a combater a corrupção. Ele tem esbarrado, porém, na rejeição de parte dos parlamentares, que o acusam de ter criminalizado a atividade política.

Maia ainda acusou Moro de “copiar” uma e outra proposta discutida no ano passado por uma comissão de juristas, presidida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. “O projeto é importante. Aliás, ele (Moro) está copiando projeto do ministro Alexandre de Morais, copia e cola. Então tem poucas novidades no projeto dele”, disse. “Vamos apensar um ou outro projeto, mas o prioritário é o do ministro Alexandre de Moraes. No momento adequado, depois de votar a Previdência, vamos votar o projeto dele. O que precisamos é que o ministério da Justiça diga, com a estrutura que tem, como enfrentar o combate ao crime organizado”.

A reação de Maia também ocorre após virar alvo de apoiadores de Bolsonaro nas redes sociais por críticas à proposta de reforma da Previdência apresentada pelo governo. Ele também causou indignação entre militares por ter afirmado, na terça-feira, 19, que a categoria chegou no “fim da festa” ao propor a reestruturação das carreiras como contrapartida a mudanças nas regras de aposentadoria.

Em nota enviada pela assessoria do ministério da Justiça, Moro afirmou que apresentou em nome do governo Bolsonaro, “um projeto de lei inovador e amplo contra crime organizado, contra crimes violentos e corrupção, flagelos contra o povo brasileiro”. “A única expectativa que tenho, atendendo aos anseios da sociedade contra o crime, é que o projeto tramite regularmente e seja debatido e aprimorado pelo Congresso Nacional com a urgência que o caso requer”, disse.

“Talvez alguns entendam que o combate ao crime pode ser adiado indefinidamente, mas o povo brasileiro não aguenta mais”, afirmou o ministro. “Essas questões sempre foram tratadas com respeito e cordialidade com o Presidente da Câmara, e espero que o mesmo possa ocorrer com o projeto e com quem o propôs. Não por questões pessoais, mas por respeito ao cargo e ao amplo desejo do povo brasileiro de viver em um país menos corrupto e mais seguro”, completou.

Vamos a verdade dos fatos, Rodrigo Maia esta sendo investigando por corrupção e lavagem de dinheiro, por isso claramente que não quer criminalizar caixa dois, lavagem e dinheiro e tão pouco um projeto tramitando que pode levar ele para a cadeia.

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