Sem querer antecipar-se aos fatos, mas, a situação do indeferido Agnelo Santos fica cada vez mais difícil, diante das circunstâncias, dos seus processos que o impede de ser declarado prefeito reeleito nas últimas eleições municipais, ocorridas em 15 de novembro.
Conhecido pelo rigor na interpretação da lei, o ministro do TSE, Luis Felipe Salomão, foi por sorteio designado o relator do recurso do candidato a reeleição à vacância de prefeito de Santa Cruz Cabrália, Agnelo Santos (PSD), junto ao TSE. Recurso já remetido ao Ministério Público para parecer final e consequente julgamento definitivo na corte suprema eleitoral com relatoria do ministro Salomão.
O baiano Luis Felipe Salomão, nascido em 18 de março de 1963, na capital baiana, Salvador, cursou direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro; em 1990 aos 27 anos o soteropolitano começou sua carreira como juiz no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, onde atuou até o ano de 2004, passando no mesmo ano a ser desembargador no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, permanecendo até 2008, quando foi no mesmo ano de 2008 nomeado pelo ex-presidente da república, Luiz Inácio Lula da Sila, Ministro do Superior Tribunal de Justiça do Brasil, onde permanece até os dias federal, conhecida como Operação Fraterna e, ainda o trio foi alvo de outras atuais.
Austero e respeitado, o ministro Salomão julgará um prefeito que já foi afastado pela PF por cinco meses sob acusação de fazer parte de uma quadrilha organizada, junto com a irmã, Cláudia Oliveira e o cunhado Robério Oliveira, ela, prefeita de Porto Seguro e Robério de Eunápolis, ambos, responsáveis pelo desvio de R$ 200 Milhões de Reais dos cofres públicos, na operação da polícia operação da mesma PF que apurou desvio de recursos públicos, batizada de Operação Gênesis, enfim, a ficha criminal de Agnelo Santos não conspira em nada a seu favor.