Os movimentos de esquerda Frente Brasil Popular e Povo sem Medo, com apoio da CUT (Central Única dos Trabalhadores), organizaram manifestações para este sábado (23. jan.2021) em 45 cidades do Brasil.
O evento não emplacou e contou com o menor publico da história de em movimentos já realizado no País. Em algumas cidades do nordeste não teve como os organizadores realizar a carreata por falta de publico.
As Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo para tentar atrair publico no evento, divulgou além do pedido de impeachment de Bolsonaro a agilidade de uma ampla campanha de vacinação e a volta do auxilio emergencial no país.
O que se torna contraditório o pedido da volta do auxilio emergencial por estes partidos de esquerda e que realizaram o evento, foi que junto com o Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, eles deixaram caducar o projeto de lei que daria condições ao Presidnete para pagar o 13º do bolsa família e a regulamentação do auxílio emergencial.
No início da tarde, cidades como Belém, São Paulo, Campinas (SP), Rio de Janeiro, Recife e Brasília, de acordo com a assessoria da Polícia Militar do Distrito Federal e de outras capitais já tinha veículos nas ruas, o maior número de carros registrado em algumas capitais não passou de 500 veículos.
Em Belém, manifestantes também pediram a volta do auxílio emergencial, encerrado em dezembro por decisão do governo federal. Segundo a Agência Estadual, 500 carros participaram do ato na capital paraense.
O que pode ser observado que não havia publico alvo do auxílio emergêncial e nem de grupos ligados, ou que foram ligados ao Presidente. Os nomes são aqueles mesmo que sempre foram contra o Presidente, a exemplo da viúva de Marielle Franco, a vereadora Mônica Benício (PSOL), e a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ), entre outros tantos militantes da Rede, PDT, PT, PV, PSOL, PCdoB, PSB, Cidadania e PCB.
Movimentos sociais como o Frente Povo Sem Medo, a Frente Brasil Popular, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), a Central de Movimentos Populares (CMP), a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP), entre outros, também participaram.
Por tanto, pelo grande número de partidos, entidades e sindicatos ligados a esquerda que participaram do evento, o movimento ficou muito a baixo do que todos esperavam. Deixando claro que o pequeno número de participantes demonstra claramente que a esquerda vem perdendo espaço político no Brasil e fica evidente o potencial político de Jair Messias Bolsonaro.