Thiago Pugliese diz que delação é dissociada da verdade e acusa advogada Simony Pacheco e seu esposo César Oliveira de ter exigido R$ 50 milhões para pôr fim à disputa judicial pela Ilha do Urubu, em Trancoso, em Porto Seguro.

Giro de Noticias - 18/10/2021 - 09:48


Citado na delação da desembargadora Sandra Inês Rusciolelli e do filho, Vasco Rusciolelli (relembre aqui), o advogado Thiago Phileto Pugliese comentou que a delação é "dissociada da verdade" e que jamais "atuou como advogado nos processos envolvendo a empresa Bahia Beach, gestora do empreendimento Hotel Fasano - Trancoso, Porto Seguro/BA".

 "A bem da verdade, cumpre esclarecer que tais afirmações feitas na suposta delação ora noticiada, fazem parte de uma estratégia criminosa, frustrada, montada pelo advogado César Oliveira para tentar através de extorsão, coação, intimidação e ameaças, forçar acordo milionário e espúrio no conjunto de processos relativo à "ILHA DO URUBU - TRANCOSO" em que atuo como único advogado constituído", disse em nota.

 Segundo Tiago, ele foi procurado pelo senhor César Oliveira, "tendo o mesmo exigido que fosse paga a quantia de R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) a ele e a sua esposa senhora Simony Pacheco para pôr fim à disputa judicial pela Ilha do Urubu". "Como não cedi a chantagem do referido patrono, o mesmo concretizou a sua ameaça ao incluir o meu nome na delação premiada tratada junto ao MPF pela referida desembargadora e seu filho", completou.

 "É sabido que o Advogado César Oliveira atuou ocultamente e através de interposta pessoa como advogado dos delatores, tendo, inclusive, se utilizado desta condição para extorquir inúmeros advogados e autoridades públicas no estado da Bahia. Imediatamente após a tentativa de extorsão que sofri, tratei de noticiar os fatos criminosos ao Ministro Relator da Operação Faroeste, Og Fernandes, a PGR, Polícia Federal, GAECO, Delegado Geral da Polícia Civil do Estado da Bahia e ao Conselho de Ética da OAB/BA, conforme comprovam os protocolos anexos", revelou.

 O advogado ressaltou que "a tentativa de vinculação" do seu nome aos processos que envolvem o Hotel Fasano - Trancoso "é mais um ato criminoso praticado pelo advogado César Oliveira, visando manchar a minha imagem perante a sociedade baiana e, principalmente, perante aos integrantes da Corte de Justiça do Estado da Bahia. Neste sentido, reitero a minha indignação diante das ilações contidas no suposto documento, ao tempo que reafirmo minha retidão frente à condução da atividade advocatícia".

Simony Pacheco se defendeu da acusação

A advogada Simony Pacheco se defendeu da acusação feita pelo também advogado Thiago Phileto Pugliese de que ela e o marido César Oliveira teriam exigido que fosse pago o valor de R$ 50 milhões para pôr fim à disputa judicial pela Ilha do Urubu, em Trancoso, no município de Porto Seguro, no sul da Bahia.

 “Participei, na condição de companheira do grande advogado baiano César Oliveira, de algumas reuniões, não somente com o mencionado Thiago como, principalmente, com seus clientes Philipe Meeus e Alexandre Meeus, reuniões essas quase sempre realizadas no Hotel Quinta do Porto, de propriedade dos queridos amigos, e compadres, Cris e Sérgio Pessoa, sempre com as partes buscando encontrar uma composição palatável a todos, no propósito de findar a questão”, disse Simony, em nota enviada ao Bahia Notícias.

 “Como falar em ‘extorsão’? Seria Thiago proprietário da Ilha do Urubu?”, questionou a advogada em outro trecho do comunicado.

 Simony ainda afirmou que Thiago é apenas o preposto de Philipe Meeus e Alexandre Meeus e que para o advogado “faltam condições mínimas para o exercício de profissão tão nobre, quais sejam, legalidade, urbanidade, prudência, decência, atuação dentro do processo, credibilidade e caráter”.

 Além das críticas, Simony disse que vai processá-lo por causa da acusação contra ela. “Poderia dizer muito mais ainda sobre a atuação pessoal e profissional do indigitado advogado. Mas não o farei.

“E não o farei por dois motivos: primeiro, porque me reservarei para falar no âmbito das Ações Criminal e Civil que ingressarei proximamente contra o caluniador em questão; segundo – e principalmente – porque toda a sociedade baiana, de forma praticamente unânime, sabe de quem se trata e repudia o detrator, freqüentador assíduo das páginas policiais dos mais variados meios de comunicação do país”.

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