O locutor e ex-Vereadoras Alencar da Rádio de Itabela, critica a decisão do governador Rui Costa (PT) de proibir os paredões na Bahia, “são festa de rua e em ambiente fechados que fazem parte da cultura da juventude que gostam do piseiro e não podem ser criminalizados.
A proibição dos ‘paredões’ pelo governador da Bahia, Rui Costa, não pode ser naturalizada. A cultura dos jovens precisa ser respeitada. O paredão é essencial nas festas populares e que ocorrem em Itabela e na Bahia.
O paredão tem sua origem na festividade da nossa juventude e faz parte da festa de cavalgadas e outros esportes eqüestres. “Criminalizar o paredão é como criminalizar uma expressão cultural que merece respeito e não pode de jeito nenhum ser criminalizada” comenta Alencar.
“O que é preciso é a ação do poder público, principalmente do governo do estado, com segurança para garantir o direito de ir e vir dos moradores e dos municípios para garantir a iluminação adequada, como acontece em qualquer festa onde a prefeitura tem que atuar com ordenamento e fiscalização,” fala Alencar.
. “Os governantes precisa preservar e respeitar, garantir espaços para a juventude, incentivar a cultura e jamais associá-la equivocadamente a violência, pois a festa, assim como várias, nasce da alegria, e da representatividade popular. É preciso entender nossa cultura e que o poder público tenha uma atuação no sentido de manutenção, fiscalização e ordenamento, mas jamais proibição”, disse Alencar.
A decisão do governador Rui Costa (PT) ocorreu após seis pessoas morrerem e 12 ficarem feridas em uma festa de rua, no bairro do Uruguai, em Salvador. O crime ocorreu entre o dia 12 de outubro e a madrugada do dia 13. “Não vamos permitir mais nenhuma festa de paredão na Bahia. Para festas serem realizadas fechando ruas, as prefeituras precisarão autorizar e comunicar à Polícia Militar previamente. Caso não haja autorização prévia, a PM deverá apreender os equipamentos sonoros”, disse Rui Costa, em uma publicação no Twitter.
Logo após a decisão o governador elogiou uma operação da Polícia Militar da Bahia que, segundo a corporação, apreendeu armamentos e drogas em uma ação de coibir o paredão. “Essa operação vai continuar em todas as cidades da Bahia. As festas são possíveis, desde que autorizadas pelas prefeituras de cada cidade, desde que comunicadas previamente à Polícia Militar para que possa ser feito o policiamento preventivo e proteger todos os cidadãos e todas as famílias. Não permitiremos que criminosos usem de festas populares para intimidar a população”, disse Rui Costa.
Ontem, o chefe do Palácio de Ondina autorizou quadruplicar o valor de prêmio pago a policiais por apreensão de armas. "A nossa polícia trabalha com inteligência e determinação. Portanto, merece nosso reconhecimento e valorização. Estamos multiplicando por quatro o valor do prêmio que é pago por apreensão de armas na Bahia, com o objetivo de estimular este trabalho fundamental no enfrentamento da criminalidade", justificou.
Concordo que as festas tenham a autorização, mais não é isso que estamos vivenciando, o que tem acontecido a uma proibição generalizada. Quanto o crime ocorrido nas festas dos paradores deixa claro a fragilidade da segurança publica do estado, tem que ser proibido é o criminoso ir ao evento e não acabar com o evento como se o paredão fosse o culpado, segurança e direito do cidadão, e obrigarão do estado em oferecê-la, sua atitude governador está totalmente equivocada, mesmo proibindo os paradores olhe o número de homicídio na Bahia, completa Alencar”,
"Faço cavalgada a mais de 10 anos e sempre usamos o som automotivo, “paredão” e nunca tivemos um incidente se quer, nossos eventos são autorizados e com segurança e sempre oferecida pelo próprio produtor do evento, isso prova que não é o paredão culpado pelo crime ocorrido no evento e pela falta de segurança aos eventos”, finaliza Alencar