O Parque é uma Unidade de Conservação de Proteção Integral e por isso são permitidas atividades de pesquisa, educação ambiental e turismo ecológico. Apesar disso, a população tradicional de Porto Seguro e região de Cabrália afirma depender da pesca do polvo no Recife de Fora.
Diante dos conflitos gerados pela pesca ilegal no local, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semac) contratou pesquisadores especializados para realizar avaliação técnica e caracterizar a situação atual da pesca artesanal de polvo que ocorre no Recife de Fora, bem como compreender o estado de conservação da população de polvos, alvo dessa pescaria.
A primeira etapa consistiu no levantamento de informações, a partir de uma série de entrevistas com polvejadores tradicionais, integrantes da Colônia de Pescadores Z-22 e das comunidades indígenas.
A segunda etapa envolverá trabalhos de campo com realização de mergulhos, para verificação das áreas de pesca indicadas pelos entrevistados, além da avaliação da população de polvos no ambiente natural.
Esses dados serão compilados e analisados para compor um relatório técnico que servirá de base para futuras discussões e propostas de manejo e ordenamento da pesca de polvo na região. Desta forma, os órgãos responsáveis poderão avaliar as melhores alternativas para o manejo participativo e a proteção da espécie no Parque do Recife de Fora.