Urgente: Alexandre de Morais faz uma espécie de chantagem após pedido do PL para anular votos de 279.336 urnas eletrônicas fabricadas até 2015.

Giro de Noticias - 23/11/2022 - 14:39


O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, deu 24 horas para que o pedido do PL para anular votos de parte das urnas abranja os dois turnos das eleições. Na concepção de Morais caso o PL faça isso, pode colocar em risco a votação expressiva atingida no 1º turno pela coligação de Jair Bolsonaro, composta por PL, Progressistas e Republicanos.

A decisão do Presidente do TSE, Alexandre de Morais, o que parece já estaria apronta.Com o pedido de incluir a nulidade dos votos destas mesmas urnas fábricas antes de 2020 também no 1º turno, foi a única forma encontrada por ele, para tentar barrar o pedido do PL. Ameaçar a eleição de governador, deputados e senadores eleitos na coligação entre o PL, Progressistas e Republicanos seria a única saida .

O que parece mesmo é que, Alexandre de Marais, deu um tiro ao vento, a maioria das urnas questionadas pelo partido, estão no Nordeste, aonde Lula predominou a eleição majoritária e legislativa. Portanto, a decisão possivelmente não implicaria na eleição de deputados e governadores do partido e de coligados ao PL.

Outra observação, os candidatos eleitos com Bolsonaro além de ter um grande número de votos a frente da esquerda, a maioria foram eleitos em outras regiões do brasil que possivelmente não sejam atingidas com ao pedido do PL. No entanto, mesmo estes candidatos perdendo parte de votos não seria suficiente para tirá-los da eleição. Quem poderia perder cadeiras são os partidos de esquerda que elegeram muito candidatos no norte e no nordestes. Da mesma forma que cairia votos dos candidatos da direita também cairia votos da esquerda e assim o senário da eleição poderia mudar apenas na majoritária. Sando Lula e entrando Bolsonaro.

Essa decisão de Alexandre de Morais, foi uma espécie de chantagem, o chamado pulo do gato, que seria para amedrontar os candidatos eleitos da direita que Juntos, os partidos elegeram seis governadores. Quatro deles em primeiro turno: Gladson Cameli (Progressistas), no Acre; Cláudio Castro (PL), no Rio de Janeiro; Antonio Denarium (Progressistas), em Roraima; e Wanderlei Barbosa (Republicanos), em Tocantins e 99 deputados e 8 senadores. Esta decisão do Ministro seria uma espécie de colocar os eleitos da direita em conflito e assim pressionar Bolsonaro para que este pedido não prosperassem, más que parece o tiro mais uma vez saiu pela culatra.

Junto a coligação entre os três partidos, PL, Progressistas e Republicanos, ligasdos a Jair Bolsonaro, elegeram 187 deputados na Câmara Federal e 13 Senadores. Nas eleições Legislativas, o PL foi o partido com o melhor desempenho.

O partido do presidente Jair Bolsonaro (PL) consolidou nestas eleições a posição de maior bancada da Câmara dos Deputados, com crescimento dos 76 deputados atuais para 99 na próxima legislatura. Em segundo lugar está a federação PT-PCdoB-PV, com 80 deputados eleitos (PT com 68, PCdoB com 6  e PV com 6).

Na ação o partido do presidente Jair Bolsonaro, PL, pede a anulação dos votos de 279.336 urnas eletrônicas, que são modelos anteriores a 2020. No documento, o partido diz que houve falhas insanáveis, que colocaram em risco o resultado da eleição entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O texto ainda cita um relatório de auditoria que apontava fragilidade de tecnologia da informação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para colocar em dúvida a segurança da votação. "O quadro de atraso encontrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) referente à implantação de medidas de segurança da informação mínimas necessárias gera vulnerabilidades relevantes. Isso poderá resultar em invasão interna ou externa nos sistemas eleitorais, com grave impacto nos resultados das eleições de outubro", diz o PL.

Em pronunciamento nesta terça-feira (22/11), o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, anunciou que entraria com pedido no TSE para requerer informações sobre os resultados obtidos em relatório produzido por técnicos contratados pelo partido. O deputado federal estava acompanhado por um advogado e um engenheiro.

Carlos Rocha, apresentado por Valdemar como engenheiro responsável pelo relatório, disse que o propósito do trabalho é contribuir com o fortalecimento da democracia no Brasil e, em seguida, elencou o que foi apontado como uma inconsistência na apuração das urnas eletrônicas.

Segundo Rocha, o TSE libera três tipos de informação após a votação, e, a partir delas, os partidos podem fazer uma relação entre o registro dos votos e a numeração de cada urna. Sem citar um número específico de ocorrências ou atribuir significado a elas, o engenheiro apontou que houve inconsistências que não permitiram vincular as atividades e os equipamentos.

 “É impossível associar o registro de cada atividade ao equipamento físico. Isso evidentemente se tornou um problema, porque é muito desagradável ter esse indício de mau funcionamento, porque gera incerteza [...] Queríamos discutir com o TSE, e existe a previsão de se fazer uma verificação extraordinária após o pleito”, afirmou.

O engenheiro disse ainda que as inconsistências foram verificadas apenas em urnas fabricadas até 2015, são 59,2% do total. Em equipamentos fabricados a partir de 2020 (40,8%) não foi diagnosticado o problema.

Após a fala do engenheiro, o advogado Marcelo Bessa afirmou que a inconsistência alegada pelo partido não significa a ocorrência de fraudes no processo eleitoral, mas sim de "fragilidade".

Bessa complementou a justificativa trazendo dados sobre os resultados das urnas que o partido colocou em xeque. Segundo o advogado, o relatório mostra que as urnas anteriores a 2015 deram vitória a Lula por um cenário aproximado de 52% contra 47% de Bolsonaro, enquanto o candidato derrotado no pleito venceu com 51% dos votos nos equipamentos produzidos a partir de 2020.

Carlos Rocha disse que outros problemas foram detectados pelo relatório, sem especificá-los. O único ponto apresentado pelo engenheiro foi a possibilidade de que o sigilo dos eleitores tenha sido quebrado a partir de travamentos das urnas eletrônicas.

Sem explicar como o problema pode se dar, o engenheiro afirmou que, quando urnas travaram durante a votação, os mesários precisavam reiniciar os aparelhos e, quando esse processo era realizado, o equipamento divulgava o nome completo ou o número do título do eleitor. “Esse ponto é muito sensível, porque o sigilo do ato de votar é constitucional. Quando a gente identifica uma concorrência que viola o sigilo é um tema que traz muita preocupação. Será interessante trabalhar com os colegas do TSE para averiguar”, afirmou.

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COMENTÁRIOS

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Não acredito que li o nome chantagem. E que esse site da a maior ênfase para estes atos golpista Até eu que sou leigo sem o que o ministro solicitou Já que o PL queria que anulasse os votos se quese 300 mil urnas Então poeque não anular todos? Será que é porque vai atingir os mais bem votado do PL? O ministro agiu corretamente
Vai vendo

Mas um Mal perdedor, as unas so aparece erro no segundo turno, no primeiro turno que Lula ganhou com mas de 6.500.000 Votos de Frente não teve errro, onde a maioria dos deputos Federais, Estaduas, Senadores e Governadores foram eleito não teve erro, mas na Segunda onde a tartaruga perdeu consta erro. que ridiculo.
Valadao