Um agricultor, Lorindo Wruch, que tem uma pequena propriedade ao entorno do Parque Nacional de Monte Pascoal, interior de Porto Seguro, no sul da Bahia, conta com emoção sobre a ocupação de sua propriedade por um grupo de homens que se dizem ser índios de aldeias próximas da propriedade.
Ele se emocionou ao mostra caminhões retirando alguns de seus pertences e bens como a criação de gado da fazenda, denominada, Lagoa Encantada. Ele também mostrou em fotos um bezerro morto no curral de uma vaca prenha muito perto de dar à luz e foi abatida pelo grupo e levaram a carne.
Eles mataram uma vaca prenha, que deveria parir essa semana, levam a carne do animal e deixam apenas o bezerro na propriedade, que fica na região de Porto Seguro. De acordo com o proprietário, Lorindo Wruch, o crime ocorreu no momento em que ele teve que sair para buscar os caminhões para retirar o gado da propriedade.
Uma outra propriedade vizinho, que pertence ao senhor Marivaldo, também foi invadida no memo dia por cerca de 30 indígenas. As ocupaçãoes ocorreram a tarde e noite do dia 28 de dezembro de 2022. As propriedades ficam a cerca de 13 KM distante da BR-101, em Itabela.
De acordo com o boletim de ocorrência, as invasões ocorreram por volta das 21h, O proprietário de uma das fazendas, Marivaldo, disse à polícia que ouviu barulhos na janela da casa e, ao sair para verificar o que estava acontecendo, constatou que a casa estava sendo invadida por indígenas.
O produtor rural ,Lorindo, contou ainda que, logo em seguida, cerca de 30 indígenas se dirigiram a sua residência, armados com revólveres, flechas e machetes. Segundo o produtor, ele ordenaram que ele e seu vizinho deixassem as propriedades em 24h.
Diante dos fatos, o fazendeiro deixou a propriedade e registrou um boletim de ocorrência, afirmando que tive animal de raça abatido e foi obrigado a deixar o local sobre ameaças por parte do grupo.
Na fazenda vizinha, pertencente ao senhor Marivaldo, além do gado de cria ficou para traz muitas benfeitorias como café, pimenta, cacau e outras culturas. Os prejuízos foram incalculáveis.
Essa área reivindicada pelos índios segundo o advogado do produtor rural, Dr. Glauber Costa Filho, que representa o dono da propriedade rural, não pertence aos indígenas, ele conta que toda a área aonde existem mais de 50 propriedades rurais, possuem documentos há mais de 40 anos em nome dos proprietários e são áreas totalmente produtivas.
Ainda de acordo com o Advogado, já foram feitos boletins de ocorrências e já prepara toda documentão para o pedido de reintegração da posse. Ele finalizam dizendo que só no final de 2022 e começo de 2023, pelo menos 10 propriedades rurais e produtivas nesta mesma região foram invadidas pelo grupo.