O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) Núcleo Garça Branca em Guaratinga, classificou as decisões da gestão municipal contra a categoria educacional como um massacre.
Em vídeo gravado pelo Coordenador da APLB, Claiton Ribeiro, ele pede a compreensão de todos e para que todos intendam a situação de descaso que vem ocorrendo no munícipio com os professores e que segundo ele, estão sendo massacrado pela gatão municipal.
De acordo com Claiton, além da gestão municipal não cumprir com o reajuste do piso nacional do professores de 14,95% a prefeita ainda realizou cortes de salários de até 50% nos contra-cheques dos professores e de outros servidores da educação.
Diante de tantas arbitrariedades que vem massacrado a educação o coordenador da APLB, conta que os funcionários da rede municipal de ensino de Guaratinga que vinham mantendo greve de 50% do efetivo trabalhando tomaram outra decisão mais dura. Após os cortes salariais e o desprezo da gestão municipal de não querer reunir para negociar com a categoria, este efetivo de 50% trabalhando diminui para 30%.
A decisão foi tomada em assembleia geral realizada na tarde de segunda-feira (07/08) pela categoria junto ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB).
O movimento faz parte da Campanha Salarial Educacional 2023 e exige da prefeita Marlene Dantas o reajuste do Piso Salarial do Magistério que em 2023 é de 14,95% e cobra também os reajustes do piso referente aos anos de 2020 e 2022.
Segundo o coordenador da APLB, os descontos nos contra-cheques dos funcionários virou um caso de polícia. Os funcionários que tiveram descontos nos seus vencimentos registraram boletins de ocorrências na delegacia de Polícia Civil em desfavor ao munícipio o acusando de apropriação indébita.
O coordenador da APLB/Sindicato de Guaratinga, Claiton Ribeiro, afirmou que registraram boletins de ocorrência contra o município por apropriação indébita e que não aceitam essa decisão abusiva da gestão municipal. “Os cortes nos salários foram feitos de forma ilegal”, afirmou o coordenador.
Uma funcionária que trabalha como merendeira a muitos anos no município, chegou a divulgar nas redes sócias que recebeu apenas R$ 430 no contra-cheque. “Eu tenho dividas para pagar, as despesas da minha casa e preciso muito e quero meu dinheiro de volta”, disse a funcionária.
Diante do impasse gerado por falta de diálogo da gestão, professores, seladoras, merendeiras e vigilantes que integram ao quadro de servidores municipais na educação de Guaratinga decidiram pela continuidade da greve, que já dura três meses.
Enquanto isso, pais e mães dos mais de 3 mil alunos da rede pública de educação municipal de Guaratinga, estão todos preocupados com o futuro dos alunos. Com os descontos nos dias de greve, os professores não são obrigados a repor essas aulas, portanto, os 200 dia letivo como determina a lei já está comprometido.