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Os nomes das pessoas envolvidas no esquema fraudulento na área da suade no Extremo Sul do Estado da Bahia, foram divulgados pela Polícia Federal logo após a Operação Expurgo deflagrada nesta quinta-feira 17/08.
Segundo a PF, 14 servidores públicos foram alvos de mandados de busca e apreensão cumpridos em oito cidades da região do estremo sul da Bahia.
Na cidade de Teixeira um servidor do Consórcio Público Interfederativo de Saúde do Extremo Sul, Max Almeida dos Santos foi afastado do cargo.
Em Mucuri foram afastados, quatro servidores envolvido no esquema. São eles, Florisvaldo Vieira Lopes, Aliende Araújo, Hitler Luan Moreira de Oliveira e Tatiana Silva Aguiar.
Outros servidores, Maria Anezia Pereira dos Santos e Deivid dos Santos Santana, do município de Medeiros Neto e envolvidos no esquema, também foram afastados.
Em Santa Cruz Cabrália, foram afastados, Dayse Monteiro Salustiano, Joyce Carinne Melo dos Santos e Robson Cesar de Aquino, amos evolvidos no esquema criminoso para fraudar licitações e desviar dinheiro da saúde.
A polícia deflagrou ainda os envolvimentos de dois servidores da Prefeitura de Itapebi, são eles, Sidinei Teixeira de Sousa e Wender Santos Alves. Os dois também foram afastados de suas funções.
Outra prefeitura que também esteve na mira da PF, foi a de Belmonte. Lá dois funcionários foram afastados de suas funções, os servidores, Rosvel Silva Cruz e Mouzer da Motta Lopes de Oliveira
As investigações da PF, aponta um desfalque de R$ 5 milhões na área da saúde e uma movimentação suspeitas de R$ 92 milhões nas contas bancárias do grupo.
A PF também cumpriu a ordem de bloqueio telefônico do empresário Antônio Raimundo Medeiros Andrade, representante da RM Comercial. Ele teve a quebra do bloqueio telefônico em seu desfavor.
José Lucas da Silva Santana, Pedrinho Santos da Cruz e Ronicelser Batista dos Santos, que atuavam pela empresa JL Candeia e são investigados no esquema, tiveram a quebra do sigilo das contas bancárias decretadas.
Ainda segundo informações, diante do material apreendido na operação desta quinta-feira, 17/08, a PF pretende detalhar ainda mais a extensão dos danos ao patrimônio público, eventualmente estendendo a investigação para outros envolvidos, bem como localizar o caminho trilhado pelo dinheiro desviado, terminando por expurgar dos quadros funcionais servidores públicos que se deixaram seduzir pelas práticas ilícitas, podendo até chegar em outras cidades da região.
Os envolvidos responderão por diversos crimes, dentre eles: corrupção ativa e passiva (art. 317 e art. 333 do CP), assim como fraudes licitatórias (art. 89 e 90 da Lei 8.666/93), podendo as penas, se somadas, chegar a mais de 20 anos de reclusão.
