O aniversário de 62 anos da cidade de Guaratinga, onde a população está acostumada a ver atos cívicos e festejos, teve uma comemoração bem diferente neste ano de 2023. Os atos cívicos e os festejos, foram substituídos por protestos nas ruas por servidores públicos municipais da educação.
Os servidores saíram as ruas vestidos de roupas pretas, carregando faixas, cartazes e usando adereços de palhaço no nariz. Esses foram algumas das ornamentações usadas pelos profissionais da educação durante o 62° aniversário da cidade.
Os servidores cobram a reposição de valores que foram cortados em seus salários devido as paralisações, reajuste do piso de 14,95% que desde janeiro de 2023 a gestora não vem repassado, insalubridade das merendeiras que foi retirada pela gestão municipal e outros direitos que não vem sendo cumpridos pela gestão.
Os funcionários da educação que reivindicam desde janeiro de 2023 o cumprimento da Lei Federal 11.738/2008, que regulamenta o piso nacional dos profissionais do magistério, se concentraram logo cedo, na sede do sindicato da APLB de onde eles saíram, percorreram as principais ruas da cidade e foram até a prefeitura achando que a gestora e os secretários de governo estariam no local para recebe-los, mas nem a preferia, nem os secretários, foram encontrados na prefeitura.
Mesmo sem a presença da principal autoridade política da cidade, os manifestantes cantaram o Hino nacional e fizeram uma oração pedindo benção para a atual gestão e os munícipes.
Logo após o ato de forma pacifica em frene ao prédio da prefeitura, professores e demais servidores da educação, seguiram para o interior do espaço do cento cultural da cidade, aonde acontecia a GastroArtes (Feira de Artesanato e Gastronomia). Mesmo sendo um vento de tamanha importância, a prefeita não compareceu.
A categoria que tem tentado de todas as maneiras buscar um diálogo com a prefeita Marlene Dantas, com o intuito de ter uma solução para o impasse que tem trazido prejuízos aos alunos, pais e aos próprios professores, alegam que a gestora não tem demostrado interesses de reunir com a categoria para discutir a situação que se arrasta a mesmos.
Diante da falta do reajuste do piso de 14,95% dos professores, a retirada da insalubridade das merendeiras pela gestão e cortes dos salários do professores e de outros profissionais a educação, a categoria discute agora a desencadear uma greve geral na educação e por tempo indeterminado.