Mãe faz apelo por transferência de bebê com problema de asfixia perinatal internado há 7 dias no hospital Regional de Eunápolis.

Giro de Noticias - 14/03/2025 - 07:23


Um bebê, nascido as 6:30h manhã do dia 08/03/2025, na cidade de Eunápolis, sul da Bahia, enfrenta problemas de asfixia perinatal e aguarda a seis dias por uma transferência de urgência para um hospital de referência e com leito pediátrico de UTI neonatal.

A mãe do reconhecido, Ana Nobre, procurou a reportagem do Giro Notícias, na tarde desta sexta-feira, 14/03, para fazer um apelo as autoridades competentes do estado que ajude na transferência de seu filho.  

Segundo a mãe, ela deu entrada no hospital, as 11h dia 07/03 com 41 semanas de gestação pra fazer a indução e o bebê só nasceu de parto normal no dia 08/03 as 6:30 da manhã. Ela conta que ele é enorme, tem 4,5 kg, para ele vir ao mundo foi preciso forçarem um parto normal induzido e Infelizmente ele perdeu oxigênio ainda na barriga da mãe.

A asfixia perinatal é uma condição que ocorre quando o feto sofre falta de oxigênio durante ou próximo ao nascimento. É a terceira maior causa de morte de crianças com menos de cinco anos.

"A situação dele é grave. Estou aqui no Regional com ele há sete dias esperando pela transferência e nada foi resolvido. Ninguém me dá nenhuma posição e eu estou desesperada" disse a ame do bebê.

No entanto, por conta de um agravo no quadro de saúde, ele precisa ser transferido para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para realizar os procedimentos necessários.

O bebê está inserido no Sistema da Central Estadual de Regulação, Surem, sob o código, 4373325, mas devido à demora para transferir o bebê para outra unidade onde poderá receber os cuidados intensivos que necessita e o hospital regional não oferecem, os pais do recém-nascido denunciaram o caso ao Ministério Público Estadual.

Além do pesadelo de não encontrar uma vaga para levar seu filho, a mãe e outras mães de recém nascidos que estão no berçário, alguns aguardando transferência, são obrigadas a dormir em cadeiras.

Elas fazem um apelo para que o representante do Ministério Público vá ao hospital, para ver de perto a situação que elas e seus filhos se encontram.  

A reportagem não conseguiu manter contato com a direção do referido hospital e deixa aqui o espaço aberto para que possam esclarecer sobre a demora na transferência e a falta de acomodação pra essas mães pós-parto.

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