Mais uma propriedade rural com um grande potencial produtivo foi invadida na manhã desta sexta-feira (23/09), no interior de Prado, no sul da Bahia. A propriedade denominada Agropecuária Nedila, uma indústria na produção de café e pimenta do reino para importação e com a geração de mais de 100 empregos, possuem um Laudo Agronômico que mostra a dimençao produtiva, ambiental e documental da propriedade.
Segundo a proprietária da propriedade rural, o grupo chegou a propriedade armados e dispararam tiros contra os trabalhadores que tiveram que se embrenhar nas matas e destruíram secador de café e outros bens da propriedade e se apossaram da sede da fazenda.
Esta invasão vai na contra mão do intuito da Secretaria de Segurança Pública que está na região para evitar conflitos agrários entre indígenas e fazendeiros proposto pela equipe da força de segurança do estado da Bahia composta por integrantes das polícias Militar, Civil, Técnica e Rodoviária Federal (PRF).
O Secretário de Segurança Pública (SSP-BA), Ricardo Mandarino, se reuniu com índios e produtores rurais e órgãos federais na última quarta-feira, 21 de setembro. O encontro ocorreu no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), na Subseção de Eunápolis.
O encontro foi para dialogar com as partes e Impedir novos conflitos. Este foi o principal objetivo da reunião entre a Força Tarefa da Secretaria da Segurança Pública, índios, produtores rurais e órgãos federais.
Na reunião os ruralistas, por sua vez, listaram as fazendas que foram invadidas e denunciaram a utilização de armas de fogo por indigenas. Essa nova invasão descumpre todos os tratados entre as autoridade policiais e até ordem da Justiça Federal.
O Juiz federal da Subseção Judiciária de Eunápolis/BA, Pablo Enrique Carneiro, decidiu na quinta-feira 8 de setembro de 2022, que fica proibidas invasões de terras por indígenas na região de Barra Velha, no interior de Porto Seguro, até que um processo administrativo em curso no STF seja jugado. Essa decisão foi estendida em pelo censo 4 processos que correm na Subseção Judiciária de Eunápolis.
Mesmo a região aonde está localizada a propriedade Agropecuária Nedila pertencer a jurisdição Federal de Teixeira de Freitas, os casos são idênticos e fortalece os acordos da força tarefa para evitar novos conflitos. O que parece que tudo que vem sendo feito para evitar novos conflitos agrários não estão sendo respeitados por um grupo de indígenas e não indígenas, como tem sido denunciados por fazendeiros ao local dos últimos 4 meses.
Esta mesma propriedade, Agropecuária Nedila, foi palco de uma ação criminosa na quinta-feira (22/09). O caso teria acontecido horas após equipes das polícias Militar, Civil, da Justiça Federal, da Defensoria Pública da União e da Funai deixarem a Aldeia Nova.
A Força Tarefa da Secretaria da Segurança Pública investiga o ataque contra a fazenda Nedila, na cidade de Prado, realizado na quinta-feira (22). Um grupo armado, segundo informaçoes preliminares composto por índios, é apontado como autor da ação criminosa.
A polícia federal foi ao local e apreendeu munições para fuzil, espingarda e pistola na sede da propriedade rural. Os policiais encontraram também adereços indígenas.
O ataque foi registrado na Delegacia Territorial (DT) de Prado, que solicitou perícia do Departamento de Polícia Técnica (DPT).
O proprietário da fazenda que não teve seu nome divulgado, está enfermo e encontra-se, internado pós uma cirurgia cardíaca. A esposa conta, que o estado de saúde dele se agravou devido a tensão e uma pressão muito grande que vem sofrendo nos últimos meses devido as constantes ameaças de invasão a propriedades por índios da região.
Emocionada a dona da propriedade relatou ainda, a possível morte de dois cães, animais de estimação que estão desaparecidos desde quando o grupo esteve no local na quinta-feira. Ela faz um apelo as autoridades para que tomem as devidas providências para impedir maiores prejuízos e mais destruição na propriedade.