Após contestação sobre morte de jovem em abordagem em Caraiva, delgado geral cria comissão de inquérito que é presidido pelo Delegado Evy Paternostro.

Giro de Noticias - 11/06/2025 - 15:13


Completado 30 dias da morte de Victor Cerqueira Santos Santana, de 28 anos, mais conhecido por “Vitinho” ocorrida na noite do dia 10 de maio de 2025, no distrito de Caraiva, em Porto Seguro, a reportagem do giro de notícias entrou em contato com um delegado da polícia civil da região para buscar informações sobre o andamento das investigações em curso que foi a pedido da família para esclarecer de fato o que ocorreu com Victor Cerqueira.

A informação repassada para a redação do giro de notícias, dão contas que delegado geral de polícia civil da Bahia criou uma comissão de inquérito que é presidida pelo Delegado Evy Paternostro para apurar a conduta dos agentes envolvidos na ação. A investigação vem sendo conduzida com total apoio do Ministério Público estadual de Porto Seguro.

Como as investigações vem ocorrendo em segredo de justiça a reportagem não obteve maiores informações sobre a condução do caso. Apenas o que se sabe no momento é que muitas pessoas já foram ouvidas e o inquérito está muito próximo de ser concluído.

Vitinho que trabalhava como guia turístico no povoado, não tinha passagem pela polícia e não era investigado pela polícia. Há uma possível suspeita que ele pode ter sido confundido por causa do apelido de vitinho, mesmo apelido de um indivíduo que vinha sendo procurado por tráfico de drogas.

 O que mais tem intrigado os familiares e amigos é pelo fato de que o jovem apelidado dessa forma e de fato investigado por tráfico de drogas na região e procurado pela polícia era de cor clara e vitinho de cor negra.

"O homem de nome João Vitor, conhecido como segurança de traficantes e apelidado igualmente de 'Vitinho', que possuía mandado de prisão e ficha criminal, continua em liberdade", diz um trecho da nota divulgada pela família.

Ainda segundo os familiares, há indícios de ocultação de provas, porque, segundo eles, pouco antes da operação, as câmeras da travessia do rio Caraíva teriam sido desligadas e agentes teriam apreendido imagens das câmeras dos estabelecimentos comerciais da região, com o objetivo de ocultar provas.

A família de Victor Cerqueira pediu uma "investigação imediata, transparente e independente, com a responsabilização rigorosa de todos os envolvidos".

Eles também contestam a versão da secretaria, que indicava que o guia teria morrido em confronto e estaria ligado ao tráfico de drogas.

"Dois suspeitos, um deles possuía mandado de prisão, acabaram atingidos após confronto relatado pelas equipes. Eles chegaram a ser socorridos, mas não resistiram aos ferimentos", diz o comunicado. Apesar disso, a família diz que Vitinho foi algemado e levado pelos policiais.

O atestado de óbito de Vitinho indica que ele morreu em via pública, em Caraíva, às 18h. Também aponta que a causa da morte foi "politraumatismo torácico, choque hemorrágico e projétil de arma de fogo". Mas a família traz outra versão. Os parentes contam que Vitinho foi levado pelos policiais, torturado e morto.

“Mais uma vida foi arrancada de forma covarde por aqueles que deveriam proteger. A polícia se esconde atrás de fardas e justificativas frias. A vida de mais um jovem trabalhador não era ameaça, mas foi tratada como alvo”, afirmou a tia nas redes sociais. As investigações seguem em andamento.

Nesta terça-feira,10/06/2025, quando completou 30 dias da morte do guia turismo, Victor Cerqueira Santos Santana, “Vitinhio” ouve manifestação em Caraiva e nas redes sócias por parentes, amigos e famosos como Carol Portaluppi, filha de Renato Gaúcho ex-jogador e hoje técnico de futebol.

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COMENTÁRIOS

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Daqui uns 30 anos sair o resultado disso, quando matam um policial, tanto Civil quando Militar, logo eles resolvem e desvenda o caso, mas quando se trata de pessoas comuns ai, a coisa muda de figura, eles não tem tanto desempenho, fazer o que , e, o sistema
Paulo