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Depois do mês de janeiro ter liberado auxílio financeiro para 21,9 milhões de famílias em estado de vulnerabilidade, esse número deve cair em fevereiro. Isso porque, o pente-fino que será aplicado sobre os dados do Cadastro Único e que visa diminuir as fraudes no Bolsa Família, já começaram. A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, prevê o corte de 1,5 a 2 milhões de inscritos.
A equipe escalada por Luís Inácio Lula da Silva (PT) para cuidar de assuntos relacionados ao Bolsa Família está focada em diminuir os índices de fraudes. Há denúncias de que o programa, ainda chamado de Auxílio Brasil, tenha servido como moeda de troca durante as eleições 2022. Além do aumento significativo de famílias compostas por uma única pessoa.
Diante desse cenário, o atual governo viu a necessidade de revisar os dados do Cadastro Único e excluir quem não cumpre mais com os requisitos de acesso. Esse processo deve ser o responsável por eliminar cerca de 2 milhões de famílias que hoje recebem o benefício, mas que somente têm acesso de forma irregular.
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Em entrevista ao portal Poder 360, Simone Tebet defendeu a proposta de aplicar o pente-fino. De acordo com a ministra, esse processo será capaz de incluir famílias que têm direito ao Bolsa Família, mas que ainda não foram beneficiadas devido a falta de orçamento.
“Ninguém vai fazer economia com o Bolsa Família. Ao contrário, pente-fino é para garantir justiça social tirando de quem não precisa. E quem está de forma irregular recebendo “, afirmou.
Como vai funcionar o pente-fino no Bolsa Família
A ideia do pente-fino do Bolsa Família será analisar os dados que foram disponibilizados pelas próprias famílias ao se inscrever no Cadastro Único. Também deve ser feito o cruzamento de dados com outras plataformas que vão dizer se aquele grupo realmente cumpre com os requisitos de acesso.
