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APLB –Sindicato da cidade de Eunápolis promoveu um evento de confraternização de final de ano, na quinta-feira dia 30 de novembro, mas parece ter esquecido que o ano letivo ainda não havia fechado. No dia seguinte a festança, eles suspenderam as aulas presenciais e deixaram os alunos sem aulas na sexta-feira 01/12. A decisão não agradou muito aos pais e alunos eunapolitanos.
A decisão de não ter aulas no dia seguinte de acordo com as informações, foi tomada em decorrência da festa de fim de ano, promovida pela categoria na noite anterior, que se estendeu até a madrugada e contou com diversas atrações musicais.
Nos grupos de WhatsApp da maioria das escolas da rede pública municipal, os profissionais informaram aos alunos que as aulas seriam assíncronas, ou seja, sem a presença física dos professores, e apenas com atividades para os estudantes realizarem. Não foram oferecidas explicações oficiais para justificar a interrupção das atividades educacionais.
Para as autoridades da administração pública do município de Eunápolis, com essa decisão, aproximadamente 18 mil estudantes ficaram sem aulas nesta sexta-feira, 01/12, comprometendo ainda mais o processo de aprendizado desses alunos.
“Vale ressaltar que a categoria deflagra paralisações de 24 horas com frequência e passou por oito meses de greve no ano passado. Os alunos são os principais prejudicados pelas contínuas disputas partidárias e interesses individuais dos profissionais da educação” disse um secretário de governo de Eunápolis.
Para manter o fim de ano com a educação ativa sem prejuízos aos estudantes a prefeita de Eunápolis, Cordélia Torres, tem feito de tudo, cumprindo rigorosamente todos os compromissos da categoria, a exemplo do pagamento dos salários dos profissionais da educação que tem sido realizados antecipado desde os primeiros dias de governo da atual gestão. O apagamento de novembro é um exemplo disso, os salários foram depositados nas contas dos profissionais no dia 30/11, mesmo assim, as aulas foram suspensas nesta sexta-feira (1º) pela APLB Sindicato.
A reportagem do giro de notícias não conseguiu falar com a APLB-Sindicato em Eunápolis e deixa espaço aberto para que, se assim desejar esclarecer os fatos.
