A prefeita de Eunápolis, Cordélia Torres (União Brasil) anunciou nesta terça-feira (03/09) a desistência de concorrer à reeleição neste ano. Cordélia postou um vídeo nas redes sociais, afirmando que “que não foi compreendida” durante a gestão e que a população se deixou levar por “fake news”.
A prefeita disse também, que 4 anos seria muito pouco para concertar os quase 20 anos de gestões anteriores com obras mal feitas a exemplo dos asfaltos. Ela sita também as cientes de 2021 e a pandemia que atrapalharam muito o seu mandato.
Cordélia fez um breve relato de suas ações à frente da prefeitura, como aumento de leitos no Hospital Regional, Casa de Partos, Recantos de Idosos, como serviços de infraestrutura, como pavimentação de mais de 80 ruas e 14 pontes feitas na zona rural.
Com a desistência de Cordélia, a disputa em Eunápolis segue com os ex-prefeitos Robério Oliveira (PSD) e Neto Guerrieri (Avante), ambos com liminar, além de Isac da Katharina (PT), Jorge Firmino (Psol) e Marta (Novo).
A prefeita Cordélia Torres sempre defendeu o fim da reeleição e o mandato de 5 anos para prefeito. Muito antes dela se lançar a reeleição ela já demostrava que não teria muita vontade de concorrer à reeleição.
Cordélia deixou sempre muito claro, a vontade de terminar o seu mandato com um grande número de obras de infraestrutura de pavimentação de ruas, pagamentos rigorosamente em dias e o melhoramento significativo na área da suade.
Difrente de seu antecessor que concorre ao cargo de prefeito por força de uma liminar, Cordélia não tem um processo, nenhuma conta de gestão reprovada, não foi afastada e nem recebeu se quer um intimação da PF.
Para jornalistas e estudiosos políticos, a prefeita com essa decisão sai grande no senário político. Outra situação observada, que a saída dela fortalece e muito o candidato Neto Guerrieri que tem maior afinidade com o grupo da atual gestora.
Uma trabalhadora que viajava no ônibus contou a reportagem do giro que as únicas testemunhas foram os trabalhadores que estavam no ônibus. No local não havia mais ninguém.