Um ano depois de serem atingidas pelas fortes chuvas, as famílias dos bairros Irmã Dulce, Bacia, Bandeirantes, Dapezão, entre outros, em Itabela (BA), estão revivendo o mesmo drama, com as ruas e casa alagadas devido ao aumento do nível da água provocado pelas chuvas.
Desde as fortes chuvas de 2021 e 2022, quando as águas das chuvas desabrigaram famílias, quase nada foi feito para evitar que novos alagamentos acontecessem nestes bairros. Ouve na época promessas de resolver a rede de escoamento de água no bairro da bacia e outros, mas como pode ver os problemas continuam ainda pior.
Os moradores que moram ao entorno do campo peladão, na Bacia, na rua David Manzoli, rua do Queimado, rua Espirito Santo e Marechal Rondon, tiveram casas e quitais alagados. Em contato com a reportagem do giro de notícias, uma moradora gravou um vídeo com sua casa toda alagada.
Ainda no bairro da bacia foi possível ver uma familiar deixando sua casa e indo embora. Ainda é possível ver crianças tomando banho nas ruas alagadas do bairro.
Outra moradora fala que o risco é constante. “A falta de resposta do poder público sobre nossa situação é muito preocupante e nos deixa em pânico e com muita ansiedade. Há anos estamos esperando um retorno da Prefeitura sobre a nossa situação aqui do bairro da baia e nada. Fizeram promessas de resolver e nada. A sensação é que somos esquecidos”, relata.
“Daqui a um ano, as famílias que perderam seus bens podem entrar em estado de alerta novamente por conta da irresponsabilidade da prefeitura. Precisamos que o município seja responsabilizado, que seja obrigado a investir em políticas habitacionais e também atue na prevenção de desastres ambientais que estão se intensificando”, complementa um morador revoltado.
A reportagem ainda não tem o número exato de desabrigados e os prejuízos causados pelas chuvas que atingiram o município de Itabela na tarde desta sexta-feira (22/11/2024.
Muitas famílias em vários bairros da cidade contam que após os calçamentos em ruas feitos pela prefeitura e sem as devidas saída de água, aumentaram os pontos de alagamentos e aumentou também o volume de água em locais que já alagavam.
Na rua Espirito Santo, entre os bairros Bandeirante com Ubirajara Brito, o alagamento existem em um trecho da rua há muitos anos, mas depois das pavimentações das ruas segundo um morador, o volume de água aumentou.
O que se observa que além de não realizar as saídas de água nas ruas que estão sendo pavimentadas, está completando 8 anos que a prefeitura não constrói uma moradia. Muitas famílias que moram nessas áreas de rico não tem para aonde ir e são obrigadas a conviver com essa situação.
A reportagem do giro de notícias deixa espaço aberto para que a Secretária de Ação Social informe quais são as medidas que estão sendo tomadas para acolher as famílias que tiveram suas casas alagadas.