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Uma mãe, Riagiane Marques, moradora da cidade de Itabela, no sul da Bahia, procurou a reportagem do Giro de Notícias e a Radio Nova FM, 90,3, para denunciar a falta de atendimento emergencial por parte do Sistema de Regulação e Urgência (Surem), da Central de Regulação do Estado Bahia.
Riagiane contou que sua filha, Katrine Marques Nascimento, de 28 anos, sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no dia 26 de novembro de 2024 e foi levada as presas com o corpo paralisado para o hospital Frei Ricardo de Itabela. Ela foi atendida pela Médica Drª Fabíola, que diagnosticou a paciente com uma crise aguda de ansiedade.
Katrine Marques Nascimento, chegou a ficar uma tarde e à noite no hospital de Itabela, na manhã do dia seguinte a mãe percebendo que a filha estava na mesa e observando que no hospital não tinha as devidas condições para o problema de saúde da filha, ela decidiu por contra própria, levar a filha para o hospital Luiz Eduardo Magalhães, em porto Seguro.
"Era por volta da 11:30h, do dia 27 de novembro de 2024, quando a paciente dava entrada naquela unidade de saúde em Porto Seguro. Logo que ela foi atendida o médico disse que o problema dela era neurológico e precisaria fazer uma Tomografia, como o aparelho (tomógrafo) estava quadrado, foi preciso levar Katrine em uma clínica fora do hospital.
Feito o exame por volta das 15h, o médico só pode olhar o resultado do exame a noite e via telefone. Comprovando que ela teve AVC cerebral, o médico disse que viria ao hospital na manhã do dia seguinte, para analisar clinicamente e fazer alguma coisa.
Devido que o hospital estava muito cheio a paciente passou a noite no corredor, na manhã do dia 28, o neurologista esteve no hospital a falou com mãe da paciente, ele pediu novos exames, após analisar os resultados, decidiu que ela tinha necessidade de ser transferida com urgência e inseriu ela no sistema de regulação do Estado da Bahia.
Já se passaram 9 dias e a jovem, Katrine Marques Nascimento, continua no hospital aguardando. Ela não foi transferida ainda por falta de vaga, conta a mãe revoltada com a situação que vem enfrentando por causa da precariedade no sistema de saúde da Bahia.
“Minha filha está tendo seu estado de saúde agravado devido à demora na transferência dela para um hospital com as devidas condições para o tratamento dela. Ela precisa de fazer uma arteriografia cerebral, um exame diagnóstico que permite investigar anormalidades nos vasos sanguíneos da cabeça”, conta
“Talvez ela nem precisaria passar por cirurgia, mas precisa de um tratamento especializado e com urgência, peço a ajuda de todas as autoridades da Bahia, para mim ajudar levar minha filha”, finaliza a mãe muito emocionada
