Um idoso de 90 anos aguarda há 13 dias por uma cirurgia no fêmur pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a família, o homem, que é morador do Bairro da Jaqueira, em Itabela está internado no hospital na cidade desde o dia 3 de Abril de 2025, esperando ser transferido para um Hospital de referência para sua enfermidade, mas não consegue vaga.
O idoso, José da Rocha Viana, 90 anos, foi inserido no Sistema de Regulação do Estado, Surem, sob o número 69350 da Central Regulação, mas ainda não há leito liberado.
Segundo os familiares, o paciente sofreu uma queda em sua residência e deu entrada na unidade hospitalar às 17:45 Horas, do último dia 03 de Abril de 2025.Foi realizado um Raio-x que evidenciou fratura de fêmur, com edema local. Desde então, o paciente encontra-se na fila do SUREM (Central Estadual De Regulação), esperando por uma vaga.
Em contato com, Jarbas, Adriana e Gabriela, filhos do senhor José, obtivemos a informação que a família estará acionando o MP (Ministério Público), para solicitar a transferência do idoso para realização de cirurgia.
A família contou ainda, que tentou contatos com Eunápolis e Porto Seguro, mas obteve informações que o procedimento é realizado em Unidades hospitalares da Costa da Baleia em Teixeira de Freitas, e na costa do Cacau Ilhéus e Itabuna.
A família relata que o hospital municipal de Itabela tem dado todo o suporte possível com administração de medicamentos, alimentação e bons cuidados por parte dos médicos e enfermeiros. Mas o hospital não tem as condições de atende-lo e Falta de estrutura em coloca o paciente em risco.
Diante da situação, fica o apelo da família para que seja decretado o mais rápido possível a transferência do senhor José da Rocha Viana, 90 anos.
Ele precisa de uma transferência com urgência para fazer a cirurgia de reparação. No entanto, passam quase duas semanas e ele continua esperando a vaga, falam de uma tal de vaga zero, mas nunca está disponível.
O Giro de Notícias tem mostrado o drama de pacientes nos hospitais à espera da liberação de leitos. Os motivos sempre são os mesmos, a falta de vaga, enquanto isso o paciente em questão, tem seu estado de saúde agravado a cada dia que passa.