Enquanto o Estado da Bahia, vive em situação de alerta sobre a seca, chuvas desordenadas, insegurança e precariedades estruturais, o governo da Bahia gasta por conta nas realizações de festas, transformando essas cidades em um verdadeiro palco político para que ele possa aproveitar o clima junino e se aproximar da população em cidades até em situação emergencia.
São 281 cidades beneficiadas com registros públicos doe estado que somam um pouco amis de R$ 60 milhões. Mas os gastos não ficam por ai. Para garantir mais segurança para baianos e turistas durante os festejos, serão empregados 12 mil policiais e bombeiros durante a Operação São João 2025. As Forças Estaduais desenvolverão ações preventivas, de inteligência e resgate em 281 municípios, somando quase R$ 30 milhões em investimentos.
Jeronimo também está invertendo pelo menos R$ 18,44 milhões em shows para o São João de Salvador, que terá programações no Parque de Exposições, no Pelourinho e em Paripe. O valor foi aplicado para a contratação dos artistas que se apresentarão durante os dias de festa e receberão cachês que chegam até R$ 800 mil.
Neste ano, a programação dos eventos juninos patrocinados pelo estado começaram na quarta-feira (18), no Parque de Exposições — principal palco da festa na capital baiana.
Conforme o Painel de Transparência dos Festejos Juninos nos Municípios do Estado da Bahia, feito pelo Ministério Público do estado, quatro dos cinco artistas mais bem pagos neste ano se apresentarão no local até 23 de junho, último dia do evento.
O cachê mais caro foi o de Simone Mendes: R$ 800 mil. Atrás dela, estão Leonardo (R$ 750 mil) e Pablo (R$ 550 mil).
No Pelourinho, a programação se estende de 19 a 24 de junho, com shows de Adelmário Coelho, Falamansa e Limão com Mel, entre outros nomes. O artista mais bem pago para o evento do Centro Histórico é Alceu Valença, com cachê de R$ 350 mil.
Já em Paripe, na região do subúrbio, a festa terá apenas dois dias: 21 e 22 de junho. Alguns dos shows confirmados são de Escandurras, Manu Bahtidão, Natanzinho Lima e Bell Marques.
"Com movimentação estimada em cerca de 60 milhões de reais, a festa impulsiona toda a economia local: gera empregos, renda e fortalece diversos setores produtivos. O São João é hoje um motor econômico e cultural para Cruz, fortalecendo a identidade local e promovendo desenvolvimento", salientou o governador jerônimo.
Enquanto os festejos rolam com recursos públicos que podem chegar um pouco mais de R$ 1010 milhões, a região sul tem uma ponto sobra o Rio Jequitinhonha na BR-101 caindo e colégios em tempo integral e outras obras do estado paradas por falar de recursos. Sem mencionar um colapso no sistema de reguça o doe estado por falta de vagas.