Mais Médicos: 96% das vagas deixadas por Cubanos já foram preenchidas por Médicos Brasileiros.

Redação - 26/11/2018 - 14:17


O Ministério da Saúde informou neste domingo, 25, que 96,6% das vagas do programa Mais Médicos disponíveis após o fim do acordo com o governo cubano já foram preenchidas. Segundo o órgão, o site está estável e as inscrições seguem até 7 de dezembro. A apresentação dos profissionais aos municípios deve ocorrer imediatamente até 14 de dezembro.

Até as 17h deste domingo havia 29.780 inscritos com registro do Conselho Regional de Medicina (CRM) no Brasil, dos quais 20.767 foram efetivadas e 8.230 profissionais já estão alocados no município escolhido para atuação imediata.

Na apresentação ao município, o médico deve entregar todos os documentos exigidos no edital. Até o momento, 40 médicos já se apresentaram nas unidades básicas de saúde.

O encerramento do acordo com o Brasil para atuação no Mais Médicos foi uma decisão do governo cubano depois de declarações do presidente eleito Jair Bolsonaro chamando-os de “escravos da administração socialista” e dizendo que alteraria as regras do programa.

O que fez o Presidente eleito Jair Bolsonaro tomar decisão mais  dura sobre o programa Mais Médico, foi a forma do contrato, o governo brasileiro paga à Opas o valor integral do salário. A organização paga uma parte ao médico (cerca de um quarto), e repassa o restante ao governo cubano. Isso está previsto no acordo firmado com o governo brasileiro da época Dilma Rousseff quando o Mais Médicos foi criado.

Os médicos se dedicam, principalmente, à atenção básica, que envolve atendimentos que vão de gripe e dor de garganta a pré-natal, diabetes e hipertensão. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 80% dos problemas de saúde da população podem ser resolvidos na atenção básica.

A alteraração das regras do programa que o novo presidente disse de fazer trata de salario do Médico, a bolsa para os inscritos é de R$ 11,8 mil. Desse valor, estima-se que os cubanos fiquem com pouco mais de R$ 3 mil. O restante vai para o governo de Cuba.

Diante desta situação chamada pelo novo presidente que os Médicos Cubanos tem sidos tratados como escravos da ditadura  de Culba e de que alteraria as regras do programa e que o salario ficaria integralmente para os profissionais, o governo Cubano decidiu em romper o corado com o programa. O Governo brasileiro deixou claro que os médicos  cubanos que desejarem ficar no Brasil serão acolhidos pelo Governo federal, diz Bolsonaro.

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É mesmo só preenchido no papel, pq apenas 117 municípios receberam médicos até agora
De olho