Acusações falsaa de Lula e Janja contra Bolsonaro de sumiço de 263 bens do Palácio da Alvorada cai por terra. Os bens na verdade estavam guardados este tempo todo em depósitos.

Giro de Noticias - 20/03/2024 - 11:23


A revelação de que 263 bens do Palácio da Alvorada “sumidos” no final da gestão Bolsonaro estavam, na verdade, guardados este tempo todo em depósitos – segundo os jornalistas Renato Machado e Marianna Holanda – é mais um importante erro do governo Lula. E que dá forte munição à extrema-direita brasileira.

Pensem bem, leitores: era o início da nova gestão petista após os anos de mandado de Bolsonaro. Lula e Janja faziam a largada do governo acusando os antecessores das condições da residência oficial, chorando as pitangas de que estava em um hotel. Mais grave ainda: apontavam o desaparecimento de 263 bens do Palácio da Alvorada

 “Levaram tudo”, disse Lula logo no início de seu terceiro mandato. Depois, ainda anunciaram a compra de peças para substituir os “bens não encontrados”. O valor? Quase R$ 200 mil.

A REVIRAVOLTA

Após todos esses atos que hoje podem ser classificados como irresponsáveis e precipitados, iniciou-se a reviravolta na “guerra dos móveis” entre o lulismo e o bolsonarismo.

Primeiramente, nova conferência feita pelo Palácio do Planalto diminuiu o número de bens sumidos de 263 para 81. Já havia sido uma vergonha que passou despercebida, mas agora piorou. E muito!

A conclusão dos trabalhos informa que nenhum dos 263 bens havia desaparecido. Nenhum. Um apenas – que fosse – já seria o suficiente para evitar o estrago. Mas a verdade é que Bolsonaro e Michelle ganharam uma baita munição. E já começaram a usar.

Fonte Revista/Veja

As acusações precisam pelo menos uma retratação do casal Lula e Janja sobre as falsas acusações

A Presidência da República então afirma que uma nova conferência havia sido realizada no início do ano de 2023, já durante a gestão de Lula. Então esse número de bens desaparecidos diminuiu para 83. Com a conclusão dos trabalhos, em setembro do ano passado, contatou-se que nenhum móvel ou bem do patrimônio do Palácio da Alvorada estava extraviado.

A chamada “guerra dos móveis” teve início nos primeiros dias de 2023, quando o presidente Lula reclamou de começar o seu governo vivendo em um hotel, sem poder se mudar para a residência oficial do Palácio da Alvorada. Reclamou do estado de conservação das residências oficiais do Alvorada e da Granja do Torto.

Durante um café da manhã com jornalistas, afirmou que Jair Bolsonaro e sua mulher Michelle “levaram tudo”.“Não sei se eram coisas particulares do casal, mas levaram tudo. Então a gente está fazendo a reparação, porque aquilo é um patrimônio público”, afirmou o presidente, que ainda retomou o tema instantes depois.

“Pelo menos a parte de cima [do palácio], está uma coisa como se não tivesse sido habitada, porque está todo desmontado, não tem cama, não tem sofá. Possivelmente, se fosse dele, ele tinha razão de levar mesmo. Mas, ali é uma coisa pública”, completou.

Após as falas do presidente, a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) divulgou a informação de que 261 bens do patrimônio da Alvorada haviam sumido, reconhecendo posteriormente que esse número caiu para 83 móveis e outros itens.

Michelle reagiu ao governo Lula meses depois, em abril, afirmando que todos os móveis que foram levados eram dela própria e não bens públicos. Ironizou o casal Lula e Janja ao pedir a instalação de uma CPI dos móveis do Alvorada.

Em uma sequência de stories no Instagram, respondendo à pergunta de um seguidor, Michelle disse que os móveis estavam no depósito da Presidência e que utilizou a sua mobília própria a partir do segundo semestre de 2019.

A ausência dos móveis também foi apontado em abril do ano passado, como um dos motivos para a compra sem licitação de móveis de luxo para o Alvorada, sem licitação. Foram adquiridos de uma loja de um shopping de design e decoração em Brasília uma cama, dois sofás e duas poltronas. Em outra loja, o governo comprou um colchão king size.

Os gastos mais altos foram com o sofá com mecanismo elétrico (reclinável para a cabeça e os pés), que custou R$ 65,1 mil e com uma cama de R$ 42,3 mil.

 “Essa é uma técnica recorrente deles. Apesar de todo desgaste emocional que isso me causou, eu sempre tive a certeza de que Deus traria a verdade à tona, não só nesse caso, mas em todas as falsas acusações que essas pessoas do mal têm feito contra nós”, completa.

A relação dos 263 bens que estavam desaparecidos e foram encontrados, obtida pela Folha via Lei de Acesso à Informação, contém diversos móveis, utensílios domésticos, livros e obras de arte.

São seis camas no total, feitas de materiais como aço, metal e madeira. Há também cinco sofás, a maior parte deles descritos como “sofá arte em madeira”, com revestimento em couro ou tecido.

A relação também aponta 21 poltronas, 28 cadeiras, 28 mesas, fogões, lavadoras de roupa, armários, luminárias, balcões, aparelhos de ar-condicionado, botijão de gás.

A lista também contém a escultura em bronze O Rito dos Ritmos, da artista Maria Martins, um dos principais nomes do modernismo, que por muitos anos esteve fincada nos jardins do Alvorada. Há também uma pinha de cristal, uma cigarreira de prata, tapetes persas e dezenas de livros.

 

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