Índios pataxós da aldeia Barra Velha no extremo sul da Bahia querem ampliação de área

J. Alencar - 20/09/2011 - 10:56


O repórter da Rede Globo, José Raimundo, entrevistando o cacique Romildo Ferreira, da aldeia Barra Velha

PORTO SEGURO - Índios pataxós da aldeia Barra Velha em Porto Seguro receberam na manhã desta terça-feira (20) a equipe de reportagem do JN no Ar da Rede Globo de Televisão. O repórter José Raimundo esteve na aldeia para ouvir os relatos dos indígenas que querem urgência na ampliação da área indígena para 52,7 mil hectares.


Os índios cobram as duas portarias constituídas no ano de 2005 por um grupo de trabalho que elaborou um relatório de revisão sobre o tamanho da Terra Indígena (TI), Barra Velha, localizada no extremo sul da Bahia, devido uma reivindicação de ampliação. Este relatório, que está em fase de análise, foi publicado em fevereiro no Diário Oficial da União e, em junho, no Diário Oficial da Bahia. 


O cacique Romildo Ferreira, da aldeia Barra Velha, justificou as necessidades de ampliação da área: “nossa terra está cada vez menor, hoje somos mais de seis mil índios e possuímos uma área de 8.660 (oito mil, seiscentos e sessenta) hectares, pior é que mais de 70% da nossa terra é de área de alagamento e mussurunga. É preciso que o governo entenda que temos que aumentar a nossa produtividade agrícola e pecuária, para isso é preciso ampliar a nossa área”.


Uma decisão do Governo, favorável ao aumento da TI, obrigaria a retirada de 850 famílias de produtores rurais da região, responsáveis pela produção anual de 25 mil arrobas de cacau, 16 mil sacas de café e 25 mil toneladas de frutas. Esta área também abrange um rebanho bovino de 22 mil cabeças.


Os municípios de Porto Seguro, Itabela, Itamaraju e Prado, localizados na área indígena e que têm na atividade agropecuária a principal fonte de renda, seriam os mais afetados.


A reportagem do Site Giro de Notícias acompanhou o repórter José Raimundo do JN no Ar nesta terça-feira (20) na aldeia Barra Velha e ouviu representantes da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e integrantes de movimentos indígenas. A aldeia Barra Velha dispõe de posto de saúde, escola e consultório dentário. Mais de seis mil índios vivem em todo o território da aldeia.

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COMENTÁRIOS

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Primeiramente queria dizer pra vcs q nos indígenas não somos preguiçosos e nem queremos lavoura de ninguém .... nós trabalhamos é muito sobrevivemos do nosso trabalho, plantamos de tudo temos nossas próprias roças ...da pra gente sobreviver tranquilo graças a Tupã...não dependemos de vcs homens brancos q só vem pra destruir nossos lares .....só queremos oque é nosso por direito nossa terra ,nossa floresta ...nossa mãe natureza
KANAWÃ pataxó

qui mundo e esse vomos fazer alguma coisa
doglas

Esses indios só querem as terras que estão produzindo porque depois que colherem tudo vão abandonar.não trabalham só querem o que ta pronto.são preguiçosos.


Bem pela reportagem pode-se ver que na área dos indios, não ha nada cultivado, seria uma falta de respeito que o governo desapropriasse essas terras para entregar aos indios . A imagem que passa é que eles os indios querem pegar o que já tá feito," Para que se esforçar em formar uma lavoura,se é muito mais fácil pedir que o governo tome uma já feita". Infelizmente os nossos indios são preguiçosos.
Fabi

Alencar vc está de prabéns com essa matéria....fiocou muito boa tá. Só que vcs tem de tomar providencia com essa radio clandestina que está atrapalhando a 104. olha isso é caso de Polícia Federal tá, é crime grave manter em ativa radio clandestina.....denuncie a ANAC, já passou da hora do dono dela ir para cadeia. o miserável saiu da prefeitura devendo 3 meses de salário ao povo e agora fica tirando onda. HA PEREIRA TOMA TE JEITO.....
Itabela abra o olho!!!!!

os indios querem mais terras para poderem desmatar mais pois as terras que eles querem e porque tem mais mata .para eles tirar madeira ,e fazerem mais artesanato
maria

Parabéns Alencar pela intrevista,pelas imagens de Barra Velha,Seu SÉ e D. Maria já se tornaram nossos amigos, Barra Velha é um lugar maravilhoso.
Bete