Humberto Martins, tem buscado apoios de evangélicos para tentar ser indicado à vaga que será aberta em julho no Supremo Tribunal Federal (STF) com a aposentadoria compulsória do ministro Marco Aurélio Mello. O nome de Martins, que é adventista, voltou a circular entre integrantes da bancada evangélica no Congresso, que foi preterida quando o presidente
Jair Bolsonaro indicou o então desembargador Kassio Nunes Marques para o STF. Conforme mostra esta edição de VEJA, parlamentares, pastores e associações de juristas evangélicos têm feito lobby para emplacar o sucessor de Mello na Suprema Corte e tentam construir consenso em torno do nome do ministro da Justiça, André Mendonça.
Depois de ter ignorado os evangélicos, que formaram um percentual considerável de seu eleitorado em 2018 , Bolsonaro se comprometeu a reparar este ano a frustração dos pentecostais. O presidente assegurou que indicará para o lugar do ministro Marco Aurélio Mello não apenas alguém “terrivelmente evangélico”, mas um pastor.
Flávio Bolsonaro, o Zero Um, e voltou a ser lembrado em conversas reservadas no Planalto. Além de as lideranças evangélicas terem virado uma espécie de cartório para os pretendes ao cargo no Supremo, Martins teria a seu favor a convicção de que o Senado, Casa legislativa a quem cabe sabatinar o indicado presidencial, não barraria a indicação de um ministro do STJ. Para o governo Bolsonaro, a escolha de um magistrado do tribunal abriria caminho para uma nova indicação do presidente para uma corte superior.
No Supremo, porém, o nome de Humberto Martins enfrenta resistência. O motivo são investigações criminais que citam tanto o magistrado quanto seu filho, o advogado Eduardo Martins. O ministro do STJ foi citado pelo empreiteiro Leo Pinheiro