Bolsonaristas reclamam perseguição do governo Camilo Santana de ter ordenado a policia para barrar manifestação de 1º de maio.

Muitas reclamações sobre ação policial contra a carreata pro-Bolsoanro no Ceará, um grupo de 17 pessoas chegou a ser conduzidos ao 30º e 2º Distritos Policiais (DPs) da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), em Fortaleza, na tarde deste sábado, 1º, após manifestação a favor do presidente Jair Bolsonaro e contra as medidas sanitárias contra a Covid-19 adotadas no Estado.

Os manifestantes contam que foram parados e ameaçados de serem multados apenas por estarem carregando bandeiras do Brasil sem seus veículos. A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) rebate e diz que os termos Circunstanciados de Ocorrências (TCOs) foram registrados em desfavor do grupo, com base no Artigo 268 do Código Penal que trata sobre “infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa”.

O órgão detalha ainda que para o 30º DP foram levados 13 manifestantes e para a 2º DP outros quatro. Após o registro dos TCOs e da realização das oitivas pelos delegados plantonistas, os conduzidos foram liberados.

Em carreata iniciada na avenida Aguanambi, os manifestantes seguiram rumo a BR-116, no sentido Interior. Entre as pautas levantadas pelo grupo está a insatisfação com o distanciamento social rígido adotado pelo Governo do Ceará – agora em meio ao afrouxamento das medidas, e apoio ao mandatário brasileiro.

Usuários publicaram vídeos e postagens da ação policial durante o protesto nas redes sociais fazendo críticas aos agentes da segurança.  

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