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O número confirmado de mortos decorrente da operação policial no Jacarezinho, no Rio de Janeiro, subiu para 29, conforme informou a Polícia Civil neste sábado (8). Entre os mortos está o policial André Leonardo de Mello Frias, de 48 anos.
A operação realizada, na manhã da última quinta-feira (6) pela Polícia Civil, para desarticular uma quadrilha de traficantes de drogas suspeita de aliciar menores de 12 anos de idade tem tido uma grande repercussão entre os grupos ativistas como direitos humanos, que citam apenas os bandidos e não citam a morte do policial.
As manifestações destes grupos chamam a atenção quando não se manifestam em caso como aconteceu na cidade de Saudades, no Oeste de Santa Catarina, na última terça-feira (4), aonde duas professores e três crianças foram brutamente assassinadas a golpe de facão por um elemento que invadiu o local e cometeu este bárbaro crime.
Assustam quando não se ver o STF, a Anistia Internacional no Brasil, Justiça Global, Instituto Marielle Franco e Movimento Negro Unificadose calar diante de uma tragédia contra três crianças inocentes e duas professoras dentro da sala de aula ser brutamente mortas a golpes de facção e estas organizações não digam nada.
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), cobrou da Procuradoria-Geral da República (PGR) investigação sobre o caso do jacarezinho aonde 28 bandidos morreram após confrontar com a polícia e matar um policial que se quer tivesse o mesmo disparado um tiro para o alto. No caso de santa Catarina não foi visto essa mesma preocupação do Ministro.
No ofício encaminhado ao procurador-geral da República, Augusto Aras, Fachin afirma que "os fatos relatados parecem graves e, em um dos vídeos, há indícios de atos que, em tese, poderiam configurar execução arbitrária".
