O Comando da Polícia Militar da 7ª Companhia de Eunápolis, se reuniu na manhã desta segunda-feira, (02/05), com representante do movimento sem-terra e donos de duas propriedades rurais em Itabela que foram ocupadas pelo (MST), no dia 08 de março de 2022. A reunião teve como tema principal de mediar uma reintegração de posse determinada pela justiça nas áreas ocupadas de maneira pacifica e evitar qualquer tipo de conflito.
A reunião teve o objetivo de cumprir a ordem Judicial de reintegração de posse, expedida pela Juíza da Vara Civil de Itabela, Drª Tereza Julia do Nascimento, no dia 25/03/2022, nas duas propriedades rurais, denominadas fazenda Santa Lucia e fazenda Frutelli Culturas Tropicais LTDA, sem o uso da força e resguardar a integridade físicas das duas partes.
A reunião que foi presidida pelo Capitão Irlan, representando o Major Vagner Gonsalves Filho, Comandante da 7ª Companhia de Eunápolis, contou com a presença do coordenador do movimento sem-terra, senhor Gildazio de Souza Trindade, Roberto Canguçu que é um dos donos das duas propriedades, os advogados da partes; o delegado de polícia Civil de tabela, Dr. Robson Domingos; o comandante do 4º pelotão de polícia militar de Itabela, Capitão Diego Araújo; o Presidente do Sindicato de Produtores Rurais de Itabela, José Wiliam, o secretários do meio Ambiente da prefeitura de Itabela, Ednardo Morais; um oficial de justiça e representantes do Conselho Tutelar.
Para dar Legitimidade da reunião da Ação Policial em Reintegrações de Posse, foi lavrado uma ata aonde ficou acordado entre as partes, que a desocupação de forma pacifica acontecerá as 6h de quarta-feira dia 04/05/2022.
Os donos das propriedades, no momento representados pelo senhor Roberto Canguçu, ficaram responsáveis de doar dois ônibus e um caminhão para fazer a mudança das famílias que estão na área.
A reunião para propor uma desocupação pacifica se dar devido a um protocolo adotado pelo Polícia Militar e pela Casa Civil do Estado da Bahia. Esta decisão evita confrontos entre a polícia e ocupantes e se dar uma reintegração de posse sem que aja qualquer tipo de violência entre ambas as partes.
A questão agrária no que se refere à atuação da PM nas reintegrações deste novo modelo de posse é considerado um tema de relevante importância, pois envolve outra temática muito mais ampla que é evitando a violência.
Os donos das propriedades ocupadas pelo MST, disseram que tem sofrido prejuízos inqualculaveis durante estes período que as propriedade foram ocupadas. Alegam que ficaram impossibilitados de entrar nas propriedades e ainda contam que tiveram objetos e carregamentos de produtos, como coco e cupuaçu furtados.