Reportagem do Giro de Notícias esteve nas duas pequenas propriedades que foram ocupadas pelo MST no Município de Itabela e mostra que as propriedades são produtivas

Giro de Noticias - 05/05/2022 - 15:50


A reportagem do Site Giro de Notícias, visitou as duas propriedades rurais no município de Itabela, sul da Bahia, denominadas fazenda, Santa Lucia e fazenda Frutelli Culturas Tropicais LTDA, que foram ocupadas por um grupo de pessoas de cerca de 30 famílias, do movimento sem-terra, MST, no dia 08 de março de 2022 e desocupadas por ordem judicial, nesta quarta-feira (04/05 é constatou que as duas propriedades são totalmente produtivas.

Na duas fazendas tem uma grande diversidades de culturas, como plantio de coco, cupuaçu, goiaba, café, maracujá, pastagem e uma área de mata nativa que serve de reserva ambiental das prosperidades e que guarda muitas arvores de madeiras nobres da mata nativa

Nas propriedades existem 10 casas para abrigar os trabalhadores e dois grandes galpões, aonde tem cecadores de café, escritório para guardar documentos dos trinta anos de atividades das propriedades, banheiros e salas com maquinas para fabricar polpas de frutas avaliadas em mais de 300 mil reais.

No momento em que chegamos nas propriedades, na tarde desta quarta-feira, 04/05, encontramos com muitos trabalhadores que estavam trabalhando na colheita de café, no plantio de maracujá e nas lavouras  de coco e cupuaçu.  

Segundo um dos proprietários das propriedades, Roberto Canguçu, contou que devido a ocupação pelo MST, deixou ele e seus funcionários impedidos de fazer as atividades nas propriedades. Ele contou ainda, que todos os anos usa os secadores para cecar café de vários produtores e que  rende em média R$ 150 mil reais, no decorrer da colheita,  devido aos integrantes do MST não pode trabalhar acumulando um grande prejuízo.

Ele mostrou ainda, que documentos foram destruídos, madeiras foram cortadas para construção de barracos, fios de energia foram retirados e cargas de coco e cupuaçu, foram colhidas e vendidas por homens do grupo do movimento.  

Ele ainda mostrou que os ocupantes arrombaram portas e portão das propriedades e expulsou quatro trabalhadores que deixaram o local com medo, apenas um trabalhador resistiu e ficou na propriedade. Com medo que os sem terras impedissem  os funcionarios de fazer do trato dos animais,  ele teve que alugar caminhões e retirou todos os bovinos das propriedades, acumulando mais prejuízos.

 Para Roberto Canguçu, um dos proprietários das fazendas, o sentimento é de indignação e impotência. Ele reclama do desrespeito do grupo, mesmo sem uso de violência física, e da liberdade com que o movimento age.

“É uma fazenda produtiva e que gera empregos. Os funcionários foram expulsos de suas casas e impedidos de trabalhar. O grupo também saqueou a cantina e a oficina da fazenda. Ainda não sabemos se depredaram ou danificaram algumas coisas. Mas sabemos que eles não vão arcar com os prejuízos dessa invasão e não vai acontecer nada com eles – desabafou Roberto.

Para cumprir a reitegração de posse a polícia militar fez uma reunião com as partes. No fim da manhã de quarta-feira (04/05), os ocupantes deixarem a sede das fazendas de forma pacífica. A reintegração foi acompanhada pela Polícia Militar.

WhatsApp Giro de Notícias (73) 98118-9627
Adicione nosso número, envie-nos a sua sugestão, fotos ou vídeos.


Compartilhe:

COMENTÁRIOS

Nome:

Texto:

Máximo de caracteres permitidos 500/



Isso que dá votar nesse vereador toma bestas levou pau de Chico e de Francisco