A dona de casa, Cleidiane Dantas Ramos, 27 anos, registrou um boletim de ocorrência, na delegacia de polícia civil de Itabela, nesta quarta-feira (27/07), contra o atendimento do médio de Itabela, Dr. Bruno Campos Covre, do Hospital Municipal Frei Ricardo. Segundo denúncia da mãe, a criança pode ter morrido porque ouve demora no parto e que ela não havia condições de dar à luz ao Bebê que nasceu com mais de 4Kg e com parto normal e ela quer apuração dos fatos.
Cleidiane contou que na madrugada do última domingo, 17/07, por volta das 2h20m, deu entrada no hospital Frei Ricardo, sentido as contrações e foi encaminhada para uma sala do pré-parto e examinada pelo médico plantonista, Dr. Bruno Campos Covre e foi informada que estava com 3 centímetros de dilatação e foi internada.
As 4h10m da madrugada, a bolsa rompeu e Cleidiane foi informada por uma enfermeira que tinha fezes misturada ao liquido da bolsa e que não estava conseguindo ouvir os batimentos cardíácos da criança e que iria comunicar ao médico. A enfermeira solicitou a presença da acompanhante, Liliane Dantas Ramos, irmã da mãe em trabalho de parto e da técnica de enfermagem de nome Patrícia que permaneceram no local com ela, até o final do parto.
Em seguida o médico Dr. Bruno veio e fez o toque novamente e constatou 07 centímetros de dilatação e que o parto segundo ele seria rápido o que não aconteceu. O Bebê só veio nascer por volta das 9h20m de domingo, ou seja, um pouco mais de 9h após ter dado entrada naquela unidade de saúde.
O caso está sendo tratado pela família como uma suposta negligência médica no hospital. A mãe contou a reportagem do giro de notícias, que sentiu muitas dores no momento do parto que precisou de 6 pessoas para realiza-lo. Ela conta ainda, que foi usado durante o parto um instrumento para retirada do bebê que estava em sofrimento fetal e ela não conseguia mais fazer forças para a descida no canal vaginal.
Ainda de acordo com a irmã da parturiente, Liliane Dantas Ramos, a criança no momento do nascimento ficou com o ombro garrado dentro da mãe e que dificultou ainda mais o parto. Ela conta ainda, que logo que a criançã nasceu, foi levada para outro local e tentaram por meia hora reanima-lo, até que veio a triste notícia de que a criança havia morrido.
A mãe conta ainda, que pediu para ser transferida para Eunápolis, mais não obteve resposta, ela também contou, que deu a luz na sala de pré-parto, pedindo para ser levada para sala de parto achando que seria melhor, o médico havia dito que a mesa estava quebrada e que ela poderia cair.
No relatório do médico logo após o parto e que a redação do Site Giro de Notícias teve acesso, ele escreveu que a criança estava morta a dois dias na barriguda da mãe. A mãe contestou dizendo que no sábado, horas antes do parto, ela sentia a criança mexendo dentro do útero.
A família queria levar o corpo da criança ao Departamento de Polícia Técnica para fazer a perícia sobre as causas da morte, mais não foi possível devido à falta da guia policial com o pedido.
A mãe mostrou todo os documentos de acompanhamento da gravidez durante o pré-natal. Todas as consultas atestaram normalidade da gravidez e não constatou em nenhuma consulta nada de anormal com a saúde do Bebê.
Cleidiane Dantas Ramos, 27 anos, moradora do bairro bandeirante em Itabela, contou também que é mãe de uma menina de sete anos, de parto normal e que não teve nenhuma complicação da primeira e nem da segunda gestação. O caso está sendo investigado e a polícia já solicitou ao hospital o prontuário que relata todos os dados do atendimento feito a paciente enquanto esteve no hospital.
A redação do giro de noticias já entrou em contato com a direção clínica do hospital Frei Ricardo e aguarda a manifestação do hospital, ou da Secretaria de Saúde e ainda deixa espaço aberto para que o Médico aqui citado, se pronunciar se assim deseijar.