Debate da Band na Bahia é marcado por críticas a ausência de ACM Neto e o candidato de Rui Costa tem o pior desempenho.

Giro de Noticias - 08/08/2022 - 09:45


O primeiro bloco dos debates entre os candidatos ao governo da Bahia, promovido pela Band, neste domingo 7/8), foi marcado por críticas a ausência do ex-prefeito de Salvador e também postulante ao Palácio de Ondina pelo partido União Brasil, ACM Neto, no programa.

O primeiro a atacar ACM Neto foi Jerônimo Rodrigues. “Debates como esses nos ajudam, primeiro, a refletir sobre esse momento da democracia brasileira. Depois, é uma oportunidade que o Brasil e a Bahia têm de ouvir a nós sobre os nossos projetos, as nossas intenções com o nosso estado da Bahia. Lamento muito, nesse momento, não termos a presença do ex-prefeito e candidato a governador. Me parece que faltou coragem de debater conosco os projetos e suas ações. Inclusive, ele já tem esse costume de não ter coragem de enfrentar temas como estes”, disse Rodrigues.

Em seguida, o psolista Kleber Rosa considerou a falta do candidato do União Brasil como desrespeito. “Quero saudar os presentes e lamentar a ausência de um dos candidatos. Quero dizer que o pior desse exemplo é a falta de respeito com o povo da Bahia. O debate é o momento em quer a gente confronta as nossas ideias e confronta o nosso programa. A negação de vir aqui se expor é antes de tudo uma falta de respeito ao nosso povo. Eu quero dizer para vocês que está na hora do povo governar. Nós temos um projeto", afirmou o psolista.

Por fim, candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Palácio de Ondina, João Roma, classificou a prática de ACM Neto como atitude de retrocesso.

 “A Bahia tem sofrido e ficado para trás em relação a outros estados, porque está refém de práticas políticas do século passado. Uma Bahia grandiosa que está enxergando o século 21, mas que com essas práticas não tem conseguido avançar. Lamentável, de fato, que o ex-prefeito de Salvador, que saiu da prefeitura, mas a prefeitura não saiu dele, porque continua usando a prefeitura para seu benefício próprio esteja ausente do debate”, disse Roma.

O segundo bloco do debate realizado pela Band Bahia neste domingo (7) foi feito com perguntas de jornalistas da emissora aos candidatos. Após a resposta, um adversário realiza um comentário sobre um tema, dando direito de réplica ao candidato que foi questionado. A ordem foi definida previamente através de sorteio pela Band.

 Dando início a série, Kleber Rosa (PSOL) foi questionado pelo jornalista Levi Vasconcelos sobre a educação pública na Bahia. O candidato do PSOL afirmou que o setor vem sendo "desprezado" e atacou ACM Neto, afirmando que "a gestão carlista fechou mais de 42 escolas" de educaçãode jovens e adultos. Rosa também lembrou os tempos em que João Roma foi chefe de gabinete de Neto e cutucou o seu adversário, dizendo que o candidato do PL "é tão responsável quanto a sua liderança" pela "tragédia" da gestão municipal. 

 Sorteado para realizar o comentário, Roma afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi responsável por dar o maior aumento aos professores da rede pública. O candidato também atacou o PT, afirmando que a sigla "gosta de falar demais" e não tem dado assistência aos necessitados.

 

Kleber Rosa classificou Jair Bolsonaro como "a maior tragédia que o Brasil já viveu" e citou ações da gestão do presidente durante a pandemia. Além disso, o candidato reforçou o seu apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 Em seguida, Jerônimo Rodrigues (PT) foi questionado sobre a segurança pública da Bahia, que registrou 5.099 homicídios em 2021, de acordo com o jornalista Humberto Sampaio. Em resposta, Jerônimo afirmou que o PT investiu na infraestrutura da segurança do Estado e afirmou que, uma das causas para o aumento, foi o crescimento da circulação de armas no Brasil. O candidato do PT tentando transferir a responsabilidade do estado pela situação caótica da segurança na Bahia, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro estimulou a compra de armas desordenada, provocando um aumento na violência.

 Escolhido para o comentário, Kleber Rosa afirmou que a resposta de Jerônimo demonstra que "nenhuma mudança será feita" em relação a segurança pública. Segundo ele, a solução não está apenas na infraestrutura e que deve ser feita uma mudança radical no pensamento de como se faz segurança na Bahia.

Em resposta, Jerônimo afirmou que possui um plano de segurança nacional juntamente com o candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e afirmou que será feito um investimento de segurança entre as fronteiras estaduais, evitando a circulação de grupos criminosos. O que jerônimo esqueceu de dizer que eles estão no poder a mais de 15 anos e fica a pergunta o porquê não fizeram.

Dando fim ao segundo bloco, João Roma (PL) foi questionado pelo jornalista Victor Pinto sobre a fila da regulação e em relação às demandas de média e alta complexidade no interior do estado da Bahia, dando mais folga para as unidades de saúde da Região Metropolitana de Salvador e também de Feira de Santana. Roma afirmou que os problemas no setor vão além da “regulação da morte”, afirmando que o atual governador Rui Costa (PT) se preocupa mais com inauguração de “parede de protoclínica”. Segundo ele, o profissional de medicina não tem respaldo do governo do estado, com os médicos ficando mais de quatro meses sem receber remuneração e sendo obrigados a serem Pessoa Jurídica (PJ) e perdendo os direitos trabalhistas. Roma afirma que é preciso descentralizar a realização de serviços médicos em Salvador e dar respaldo aos profissionais da saúde.

 Sorteado para comentar sobre a resposta, Jerônimo Rodrigues afirmou que o PT foi responsável pela criação da regulação. Além disso, o candidato comentou que Rui Costa fez a entrega de 20 hospitais e 24 policlínicas na Bahia e citou que o atual governador tem tido o posto de “melhor governador do Brasil”. Por fim, Jerônimo questionou sobre o que Bolsonaro tem feito pelas famílias das vítimas que foram atingidas pelas fortes chuvas.

Roma afirmou que o prefeito de Itabuna, Augusto Castro, recebeu verba do governo federal para reconstrução de casas no município, pois as casas prometidas do governo do estado ainda não chegaram na cidade. O candidato também provocou Jerônimo e pediu “mais respeito no debate”, pois estaria trazendo acontecimentos do passado para falar de problemas atuais e disse que a Bahia é “vítima de uma política atrasada”.

No terceiro bloco quem começou perguntando foi Jerônimo Rodrigues (PT). Ele direcionou sua pergunta para João Roma sobre a ponte Salvador-Itaparica. Roma disse: “Eu acho que uma ponte é muito pouca para a Baía de Todos os Santos. Nós precisamos trabalhar muito mais pelo desenvolvimento da Bahia, com muitas obras de infraestrutura”.

Na réplica, o candidato petista falou: “Eu trouxe o projeto da ponte como um projeto de mobilidade, de investimento. Este projeto, a médio e a longo prazo, vai gerar de 6 a 8 mil empregos diretos. Vai fazer uma economia no transporte de pessoas de todo o estado da Bahia, do extremo sul, do Oeste. Além disso, é um investimento para turismo e para a cultura”. 

Na tréplica, Roma garantiu que vai fazer a ponte e que Jerônimo vai andar nela além de construir novas estradas pelo território baiano.

Em seguida, João Roma perguntou ao psolista sobre um projeto de transferência de renda no estado da Bahia. Kleber Rosa defendeu que: “Nós vamos fazer na Bahia um programa de renda mínima para que todas as pessoas tenham alimento na mesa, até que consigam um emprego”.

O candidato do presidente Bolsonaro (PL), João Roma, na réplica, enalteceu o auxílio Brasil, que possibilitou aos 20 milhões de brasileiros o benefício. E ainda disse que Auxílio Bahia, ampliando a renda das famílias baianas.

Kleber Rosa, na sua tréplica, fez duras críticas ao novo Auxílio Brasil. Depois, teve a oportunidade de questionar Jerônimo Rodrigues sobre a educação, que respondeu: “Eu tenho muito orgulho de ser o secretário que mais investiu na educação na história da Bahia. Nós estamos com sete escolas nos bairros pobres de Salvador. São 200 escolas sendo construídas com o mesmo padrão”. 

Na réplica, o candidato do PSOL disse que pensa em mudar o conceito do ensino baiano. “Nós estamos apresentando um projeto de educação que traz como conceito Anísio Teixeira e Paulo Freire. Nós precisamos valorizar o professor e diminuir a carga horária deles. Vamos fazer ainda um programa de permanência dos estudantes e valorizar as universidades”, defendeu Rosa.

Jerônimo retrucou e listou o que pensa para a educação, caso seja eleito. “Vou valorizar as universidades estaduais. Eu sou professor de uma delas. Já me comprometi com os reitores e com a comunidade universitária, pois nós vamos fazer um grande programa de ampliação das oportunidades de vagas de acesso. E ainda farei um projeto para enfrentar o analfabetismo”, concluiu Rodrigues.

O Quarto bloco do debate deu a cada um dos candidatos presentes a possibilidade de escolher um dos opositores para responder a uma pergunta, tendo direito a réplica e tréplica.  O quarto bloco foi marcado pelos ataques constantes aos candidatos à presidência e a governador do estado, Jair Bolsonaro (PL) e ACM Neto (União), respectivamente. Além disso, houve a retomada de assuntos como, por exemplo, a segurança pública durante o governo de Rui Costa (PT).

Abrindo o quarto bloco, Jerônimo Rodrigues (PT) ressaltou as obras realizadas pelo PT em Salvador e questionou João Roma (PL) sobre o “legado” dos investimentos em infraestrutura de ACM Neto (União), gestão na qual ele fez parte como Chefe de Gabinete da prefeitura entre 2013 e 2018. Em resposta, inicialmente, Roma pediu para que Jerônimo fizesse a pergunta para Neto quando o candidato tivesse “coragem” de ir ao debate. Logo depois, Roma ressaltou os feitos do governo federal, com a destinação de recursos para que as obras fossem realizadas.

Em réplica, Jerônimo insistiu na primeira pergunta sobre os investimentos em infraestrutura do ex-prefeito de Salvador. Além disso, o petista ironizou as obras feitas na pista de Santa Bárbara e disse que o presidente Bolsonaro veio inaugurar uma pista de “apenas 18 quilômetros”.

Na tréplica, Roma afirmou que prefere manter “distância” de ACM Neto e que só responderá questionamentos sobre Jair Bolsonaro, no qual é seu aliado. Além disso, o candidato ironizou os gastos do PT com propaganda e afirmou que Bolsonaro está usando o dinheiro para “concluir obras para o povo”.

Abrindo a segunda rodada de perguntas, João Roma perguntou para Kleber Rosa (PSOL) sobre quais seriam as políticas de segurança pública que seriam adotadas por ele, caso seja eleito. Rosa afirmou que fará diferente de Rui Costa e de Bolsonaro e criticou a postura do atual presidente em relação ao enfrentamento da violência via armamento da população. Segundo ele, a proposta do governo federal irá piorar o que já vem sendo feito no estado da Bahia e classificou o armamento da população como “absurdo”.

Em réplica, Roma afirmou que o armamento é uma solução, pois a população não possui assistência das forças policiais, por causa da diminuição do contingente feito por Rui Costa, tirando o respaldo da categoria. Segundo ele, “as coisas estão virando pelo avesso” e a compra de armas possibilita a defesa para o “cidadão do bem”.

Na tréplica, Kleber Rosa ressaltou seu currículo como trabalhador da segurança pública e criação do movimento "polícias antifascistas”. O candidato afirmou que faz críticas ao governo estadual em relação à segurança pois o atual sistema se assemelha ao “bolsonarismo”.

Por fim, Kleber Rosa (PSOL) falou sobre a desistência do partido para apoiar Lula (PT) na disputa eleitoral para vencer Jair Bolsonaro (PL) e em seguida questionou Jerônimo Rodrigues (PT) sobre as atuais medidas adotadas na política de segurança pública que, segundo ele, se assemelha a um “genocídio”. Em resposta, o petista ironizou a resposta de João Roma em relação ao armamento da população e fez ataques a Bolsonaro. Jerônimo ressaltou que será feita uma aliança federal e estadual no enfrentamento dos crimes na Bahia.

Em réplica, Rosa afirmou que o petista está “evitando um debate” com ele e fez críticas ao governo de Bolsonaro e disse que as mulheres vêm sendo o “principal alvo” de ataques do presidente. Por fim, Kleber persistiu para que Jerônimo respondesse a pergunta e pediu para que o candidato refletisse sobre a segurança pública na Bahia.

Na tréplica, o petista afirmou que dará continuidade nos investimentos em infraestrutura e formação profissional. Além disso, ressaltou que fará uma cobertura maior nas fronteiras, a fim de reduzir o tráfico de drogas e a mobilização das organizações criminosas.

O Último bloco do debate foi marcado por ataques e agradecimentos. Os candidatos ao governo do estado fizeram suas considerações finais. O tempo disponível foi utilizado pelos postulantes ao Palácio de Ondina para alfinetar e criticar os adversários. Confira os pontos centrais das considerações finais de cada um:

Na ordem, indicada pela mediadora do debate, quem começou foi o bolsonarista, João Roma (PL). “Queria agradecer a você que está assistindo, observando as nossas propostas. A você também que quer uma mudança de verdade na Bahia, não de seis por meia dúzia. De um lado um candidato do PT, Jerônimo Rodrigues, do outro o candidato oficial do PT, ACM Neto, e aqui ao meu lado Kleber Rosa, que fica fazendo o jogo combinado. Graças a Deus que o Brasil não vai voltar para aquele passado que decepcionou e envergonhou milhões de brasileiros. Nós queremos um Brasil que siga para frente”, disse.

Na sequência, o psolista Kleber Rosa. “Ficou evidente nesse debate quais são as semelhanças impostas aqui entre os candidatos, inclusive o que está ausente. Candidato João Roma faz jogo de cena e só é candidato para defender Bolsonaro. Na Bahia, o bolsonarismo não se cria”, alfinetou.

Quem fechou o bloco de considerações finais foi o ex-secretário de educação, Jerônimo Rodrigues. “Esse momento ajuda a gente com a democracia em primeiro lugar. Quero agradecer aos candidatos que tiveram coragem e hombridade de vir debater. Infelizmente, o outro fugiu. Imagine um candidato que foge de um debate? É sinal de que não vai ter coragem de ir a outros debates”, ironizou Jerônimo.

Na avaliação feitas por jornalistas logo após o debate, o pior desempenho foi do candidato Jerônimo Rodrigues, apoiado pelo atual governador da Bahia, Rui Costa do PT. Jeronimo demostrou insegurança na sua fala, confundiu respostas e evitou a todo tempo, aprofundar nas perguntas de seus adversários quando falava de segurança pública e educação. Uma das respostas mais bizarras foi quando o candidato misturou segurança e saúde, “nós temos um efetivo que é o melhor da Bahia eu reconheço isso, quero dialogar com você que profissional da saúde, você será reconhecido como uma "Catiguria" importante para a segurança do estado a da Bahia

Fonte Bahia Noticias 

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João Roma bem melhor e mais preparado esse outros pt São capangas de Rui Cista esse interrou a Bahia na lama,jLET como o pai dele o luladrão a vergonha da nação.
Carlos Magnus