O condenado a 430 anos de prisão por recebimento de R$ 78,9 milhões em propina da Odebrecht na reforma do Maracanã para a Copa de 2014, ex-governador Sérgio Cabral é solto pelo STF após cumprir um pouco mais de 6 anos de prisão.
O presidiário foi liberado pela segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (16/12). Por maioria de 2 votos contra e 3 votos a favor da libertação, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral vai passar o natal em casa saboreando bons vinhos e comendo uma boa ceia de natal regada a boa sensação de que o crime na polícia compensa.
Os votos pela soltura foram proferidos pelos ministros Ricardo Lewandowski, André Mendonça e Gilmar Mendes. Edson Fachin, relator do caso, e Nunes Marques votaram para manter a prisão.
O político está preso desde 2016. 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu revogar a ordem de prisão da Justiça Federal do Paraná contra Cabral, anular as decisões tomadas e enviar o caso para análise da Justiça Federal do Rio. O político foi preso em 2016, na época, suspeito de comandar uma organização criminosa que fraudava licitações e cobrava propina de empreiteiras.
O julgamento foi realizado no plenário virtual do colegiado, modalidade na qual os ministros inserem os votos no sistema eletrônico, sem deliberação presencial. Dessa forma, ainda não há informações sobre quando o mandado de soltura será expedido.
A soltura foi motivada pelo julgamento do habeas corpus no qual a defesa do ex-governador alegou a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba, então chefiada pelo ex-juiz Sérgio Moro, para determinar a prisão e julgar o processo da Operação Lava Jato sobre o suposto pagamento de propina em obras da Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
Coincidência ou não, Sergio Cabral foi solto dois dias após o seu filho também ser librado que havia sido preso por formação de quadrilha.
Se tudo continuar no seguimento político do Brasil, ele deve ser o próximo candidato a presidente da república e com grande pocinha beldade de ser eleito devido ao bom currículo por ser ex-presidiário por corrupção.