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A APLB –Sindicato Núcleo de Santa Cruz Cabrália, se manifestou sobre um suposto assédio sexual praticado pelo professor de educação física, Luiz Rogerio Moura Santos, conhecido por “Luizinho “contra uma aluna do Colégio Estadual Terezinha Scaramussa, no Município de Santa Cruz Cabrália.
Em reunião nesta segunda-feira (06/03), entre as mães de alunos, Luciana Cristina Ribeiro, Jamily, Marilene e os Membros da APLB-Sindicato, Sandra, Sueli e José Feliciano, foi discutido sobre o assunto e a APLB deixou claro que dará todo o suporte aos pais e os alunos no decorrer da apuração e ao receber as denúncias os menbros do Sindicato deixa muito claro que são radicalmente contra qualquer tipo de assédio, seja sexual ou moral, dentro ou fora de escola.
"Essa não é a primeira vez que algo do tipo acontece, evolvendo o professor, ouve situações semelhantes em Itabela e na cidade de Guaratinga, ambos os casso ocorreram no ano de 2022. Não vamos deixar que casos do tipo sejam ocultados dentro do colégio”, comentou a mãe de uma aluna, Luciana Cristina.
O suposto crime foi deportado para a direção pelas mães das vítimas, mas a atual diretora não tomou atitude no momento contra o professor e outras educadoras foram gravadas tentando convencer os alunos de que estava tudo bem, além de mandar os alunos não falarem sobre o assunto em sala de aula assim diminuindo a gravidade do crime", afirma outra mãe ao Promotor de Justica do Estado.
A reportagem iniciou contato com a diretora do colégio, Naisangela Carrilho de Oliveira, que, em um primeiro momento, aceitou responder aos questionamentos. No entanto, ela disse que precisaria de uma autorização de seu diretor chefe para falar sobre o professor e na segunda-feira,27/02, daria uma reposta, o que não aconteceu.
Diferente da diretora, a APLB-Sindicato, respondeu a reportagem do Giro de Notícias sobre os dois assuntos em questão, a acusação contra o professor de educação física de um suposto assédio contra uma aluna e o duplo cargo exercido pela atual diretora com indícios de compatibilidade de horários entre os cargos públicos acumulados.
Vejam os esclarecimentos da APLB
Para efeito de esclarecimentos, todas as demandas das Escolas Estaduais, sejam referentes aos supostos problemas da carreira profissional ou institucional, deverão serem encaminhados para possíveis soluções ao jurídico da Rede Estadual, pois, compreendemos que são de competência deles resolverem.
Quando o jurídico da Rede Estadual é provocado sobre as questões organizacionais da educação e não se pronuncia acerca de quaisquer denúncias proferidas pela sociedade civil, a exemplo desses supostos problemas mencionados na matéria, o jurídico da APLB Estadual de Salvador, poderá intervir, buscando acompanhar a movimentação jurídica acerca das denúncias, para uma possível mediação em busca de soluções junto ao Estado.
Ressaltamos que a APLB Sindicato local, compete cuidar de todas as demandas institucionais/ educacionais e de carreira da educação dos profissionais da Rede Municipal, podendo fazer quaisquer mediação, junto a APLB Estadual, desde que seja solicitada por via de documentos, por quaisquer uma das partes envolvidas nos supostos problemas mencionados na matéria.
Diante dessas declarações os pais de alunos da referida escola, oficializaram as denúncias ao órgão nesta segunda-feira,06/03, pedindo o apoio da instituição para acompanhar a apuração das denúncias relatadas e denunciadas ao Ministério Público estadual e na delegacia de Polia Civil de Santa Cruz Cabrália.
Por telefone a redaçao do Giro de Notícias, entrou em contato com o Diretor do Núcleo Territorial de Educação 27, André Luiz Ribeiro, mas não obteve reposta.
Ainda de acordo com os denunciantes, nesta terça-feira 07/03, estarão protocolando uma denúncia contra a diretora, Naisangela Carrilho de Oliveira, junto a Procuradoria Geral e a Corregedoria do Município de Cabrália, onde ela aparece lotada na função de analista ambiental na prefeitura de Cabrália, com valor mensal de R$ 4.360,18. A questão segundo os denuciantes é que a diretora já trabalha durante todo o dia na escola e não teria tempo para exercer outra função durante o dia.
A reportagem do Giros de Notícias, não conseguiu falar com o professor, Luiz Rogerio Moura Santos, e deixa espaço aberto para se ele desejar se pronunciar sobre a acusação. Do mesmo modo, fica aberto o espaço para que a diretora possa esclarecer sobre a dupla função.
