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O Cacique, Nilson Berg Fonseca, o “Binho”, da aldeia Pataxó Vale da Palmeira no interior de Porto Seguro, conhecido por Cacique Bacurau, falou por telefone com a reportagem do Giro de Notícias, ele esclareceu alguns pontos e falou que eles não querem violência e respeita a decisão da justiça seja qual ela for.
Em um pequeno resumo com o objetivo principal de esclarecer alguns pontos a repreguem perguntou ao cacique sobre duas propriedades, uma de plantação e mamão e o dono desde a invasão continua realizando a colheita e outra, uma fazenda de gado e parte do rebanho retornou para as terras ocupadas. O caiaque respondeu dizendo que houve um acordo pacífico entre indígenas e os donos dessas duas propriedades.
Perguntado sobre um drone que vem sobrevoando as propriedades ocupadas por indígenas e outras de produtores vizinhos as áreas ocupadas por índios, o Cacique Bacurau disse que existem, mas não sabe a quem pertence o objeto.
Ainda foi indagado se ele tinha conhecimentos de um fato mais recente aonde uma Camionete de cor prata com homens armados dispararam tiros contra um carro com embaladores de mamão na estrada de acesso ao povoados de São Geraldo e a BR-101, Bacurau disse que houve mesmo o ataque, mas não sabe dizer de quem partiu a agressão e disse ainda que tem um bom relacionamento com os embaladores.
Ele falou da luta dos povoas e complementou de estar pronto ao diálogo e é contra a violência seja de que lado for. Segundo o Cacique, as leis tem que ser respeitadas, mesmos os índios tem que respeita-las.
Para o Cacique os fazendeiros estão com raiva e ele respeita a decisão deles, devido que eles lutam pelas propriedades e os índios querem essas áreas que segundo o Cacique, pertence a eles.
O fato de dois donos de terras que estão nas mesmas áreas dos demais e ambas foram invadidas pelos indignas e estarem podendo retirar a produção e fazer o uso da pastagem com gado, tem criado uma desconfiança dos demais produtores. Em mais de 30 pequenas, medias e grandes propriedades ocupadas, apenas duas os donos estão podendo ter acesso livre nas terras o que vem gerando um desconforto aos demais produtores que não acreditam em um acordo de forma legal.
