Idosa e gravida vítimas de Invasores na zona rural de Itamaraju e que ficaram horas escondidas dentro do mato registraram ocorrências na delegacia de polícia civil.

Giro de Noticias - 01/11/2023 - 19:49


A idosa de 61 anos, Zenalia Ferreira de Souza, estava em sua casa, que fica em uma pequena propriedade rural na Associação dos Produtores Rurais da Nascente do Córrego do Corumbau, interior de Itamaraju, quando por volta das 22hs, no dia 23/10/2023, um grupo de invasores chegou ao local atirando contra as casa dos moradores que sairam correndo para o mato.

Com medo e morrer as famílias começam a fugir para uma área de mata, muitos fugiram apenas com a roupa do corpo, foi o caso da idosa, no escuro ela entrou em uma área de brejo e não tinha como sair sozinha e não pode ser socorrida pelos vizinhos devido aos agressores, com isso, ela acabou ficando no mato durante toda a noite até a chega da polícia no dia seguinte.

Ela sofreu ferimentos pelo corpo e ficou com seu psicológico abalado. Nesta terça-feira, 31/10, acompanhada do advogado, Dr, Jorge Luiz Silva Lima, ela prestou queixa na delegacia de polícia civil de Itamaraju e fez exame de corpo de delito.

Outra que chegou a passar mal e caiu dentro do mato durante a noite no momento do tiroteio, foi a senhora, Rita Ferreira de Souza, gravida de 9 meses, dona de um pedaço de terra na região, mas foi expulsa de sua propriedade pelo grupo.

Os Invasores ocuparam pelo menos 10 pequenas propriedades sob atos de violência, tiros foram disparados, um carro, duas motos, 30 sacas de cacau e outros bens das casas, como geladeira, televisor, máquina de lavar, uma quantia em dinheiro e 12 cabeças de gado, foram roubados durante a invasão. Todos os furtos e roubos foram registrados na polícia.

Testemunhas contam que pessoas foram agredidas, casas foram queimadas, bens como roupas e vasilhas das casas sumiram. Muitos moradores ficaram até sem roupas para vestir, outros estão em casa de conhecidos morando de favor.     

Um morador e presidente da a Associação, Vandernilson, disse que uma equipe de policial esteve no local, mas ninguém foi preso. Os agressores segundo o presidente da Associação, continuam na localidade e todas as noites tiros são disparados e assustando aos moradores que ainda resistem as ameaças dos agressores e estão na localidade por não terem para aonde ir.

“Crianças, idosos, grávidas ficaram no meio do tiroteio, parecendo uma cena de horror, agredindo mulher e idosos”, disse um morador que não quer ser identificado.

A região moram mais de 40 famílias de pequenos agricultores. Eles plantam café, pimenta do reino, cacau, gado de leite e corte e outras culturas. Eles mostraram documentos antigos como escritura pública registrada em cartório em nome da família com mais de 100 anos.

O grupo de possível índios alegam que as terras pertences a eles, os marcadores contestam dizendo que as terras estão fora das áreas demarcadas. A reportagem não teve contato com os líderes do grupo e deixa espaço aberto se assim eles desejarem.

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