Bebê com 4,7 quilos morre durante parto no hospital de Itabela e irmã da gravida fala que ela não teria condições de parto normal.

Giro de Noticias - 19/01/2024 - 10:54


O fato ocorreu na noite de quarta-feira, 17/01/2024, por volta das 19:30h, durante o parto da gravida, Gleiciane Jesus de Araújo, 24 anos, moradora da zona rural de Itabela. A gravida chegou ao hospital Frei Ricardo por volta das 11:46h, foi atendida pela médica Drª Lorena Cubai, por volta das 18:50h ouve evolução e ela entrou em trabalho de parto.

Segundo uma acompanhante que é irmã da mãe do bebê, Luciana Maria de Jesus Araújo, ouve complicações durante o parto, o bebê com 4,7 quilos, não conseguia passagem, com muita luta saiu parte da criança, ou seja, a cabeça, mas o ombro ficou seguro, foi nesse momento que começou um desespero, a enfermeira pedia constantemente para a mãe fazer forças, mas a mãe não estava conseguindo.

Após alguns minutos tentando retirar a criança e sem sucesso, chamaram a equipe medica que realizam as cirurgias no hospital, Dr. Carlos (anestesista) e Dr. Enilson (cirurgião), eles avaliaram a paciente e imediatamente ela foi levada para a emergência e feito um procedimento para retirar a criança que segundo a acompanhante que não teve acesso ao local neste momento, acredita que a criança já havia evoluída a óbito.

Segundo a irmã, a grávida teve uma gestação totalmente normal, sem qualquer complicação, foi feito todos os aconpahamentos e não teve nenhuma alteração durante os nove meses de gestação. Para ela, sua irmã não teria condições de ter um parto normal, ela precisava de uma cesariana.

Ainda segundo ela, acredita que a criança morreu ao ficar agarrado por alguns minutos com o pescoço preso, para ela essa foi a causa da morte. Outra dúvida da família, com oito meses de gestação a gravida fez uma ultrassonografia obstétrica que mostra que a criança estava com pouco mais de 2 quilos, em um mês a criança passou a pesar 4,7 quilos.

Sobre essa diferença no peso do bebê, segundo a irmã da gravida, uma enfermeira disse que a mãe estava com a glicose alterada e por essa razão ouve o crescimento excessivo do feto nos últimos trinta dias. A irmã contesta essa versão e diz que sua irmã não é pré-diabética e nunca constatou nenhuma alteração nos exames feitos deste o início até o final da gravidez.

Para um especialista ouvido pela reportagem, caso como esse existem em gestantes com diabetes mal controlada, uma grande quantidade de açúcar (glicose) atravessa a placenta (o órgão que proporciona nutrição ao feto), o que resulta em níveis elevados de glicose no sangue do feto. A presença de níveis de glicose elevados desencadeia um aumento da liberação do hormônio insulina pelo pâncreas do feto. O aumento do nível de insulina provoca uma aceleração do crescimento do feto e inclusive de quase todos os órgãos com exceção do cérebro, que cresce normalmente.

Mas para ele, esse não foi o caso desta gestante, Gleiciane Jesus de Araújo, "se não consta nos exames qualquer indícios dela ser diabética ou pré-diabética, esse crescimento do feto se deve a uma abundância de nutrientes juntamente com hormônios no feto que estimulam o crescimento e não glicose alterada como falou a enfermeira, pode també ter havido alteração na Ultrassonografia Obstétrica com dados diferentes.

A Ultrassonografia Obstétrica foi feita na clínica Itamed no 11/12/2023, constatando um peso estimado em 2,8 quilos. Uma outra Ultrassonografia Obstétrica já havia sido feita em 11/10/2023, constatando peso fetal estimado em 1,25 quilos.

Segundo Luciana Maria de Jesus Araújo, irmã da gravida, logo depois da notícia de que o filho estava morto a mãe entrou em profunda triste e não decidiu qual  caminho seguir  em relação a morte do filho. Luciana diz ainda, que todos os exames feitos durante a gravidez da irmã não apontavam nada de anormal.

A reportagem tentou contato com o pai e marido de Gleiciane Jesus de Araújo, mas o mesmo está com dificuldades para falar sobre o assunto. Tanto ele, quanto a mãe do bebê, estão totalmente abalados e com o ocorrido.

A reportagem não falou com médica Drª Lorena Cubai, mas falou com o diretor clínico do hospital, Dr Júlio Cesar, que não fez maiores comentários sobre o fato, mas se colocou a inteira disposição da família para esclarecer ou tirar dúvidas sobre ocorrido.

A família ainda não registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia, e corpo da criança não foi levado para a necropsia e foi sepultado nesta quinta-feira. O resultado da certidão de óbito aponta como causa morte, destorcia de ombro, macrossomia fetal.

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COMENTÁRIOS

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Isso é desumano uma falta de respeito com as pessoas, queria vê se fosse alguém da família deles se eles ia fazer isso, povo tudo incompetente, a pessoa pra ganhar bebê nessa hospital ela tem que ter é muita coragem viu, e só Deus msm na nossa situação pq o prefeito msm a saúde ele tá deixando de lado, bora vê prefeito Luciano faz alguma coisa
Moradora

Essi sempe foi uh meu medo cuando a minha ispoza foi te uh noso filio neci ospital
Seuku Miadora

Até quando vão ficar matando nossos bebês nesse hospital&128546; passei por isso vai fazer dois anos e quase eles me mataram tbm &129402;total descaso. E quando denunciamos não acontece nada pq os que se dizem profissional se junta pra forma um aliber pra tirar a culpa da negligência deles tantos enfermeiros quanto médicos e um acobertando o outro&129402; isso precisa parar já chega de matar nossos bebês não tenho medo de falar me deixaram foi um mês sem conseguir me mexer na cama até quando isso.
Anny

Erro por cima de erro desde o pré natal. Bato nessa tecla pq o SUS daqui de Itabela não pede o exame correto para diabetes gestacional. O exame de sangue não é considerado suficiente para diagnóstico. Só vai ser detectado corretamente com exame da curva glicêmica. Mas, nunca passam, pq não está disponível na rede pública eles não se dão nem ao trabalho de perguntar se a pessoa tem condição de fazer particular. Ela teve um caso de indicação clara de cesaria por desproporção céfalo-pélvica.
Gestante

Até quando vamos ter um hospital com menos estrutura que uma enfermaria de um curral de uma grande fazenda. Itabela tem que ter um hospital próprio e estruturado. Chega ser desesperador ter que procurar esse hospital. Tudo as traças. O prédio é vários equipamentos tudo em situações precárias
Uma cidade sem estrutura nenhuma para cuidar da saúde de nossa gente

Até quando vamos ver , casos e mais casos desse geito nessa itabela pelo amor de Deus a 5 anos atraz eu fui vítima de negligência médica aí tbm , se não fosse a mão de Deus eu não estaria aki , pq pelos profissionais de bosta desse local eu teria morrido
Mariellen

Passei por isso tbm vai fazer 2 anos o meu caso foi negligência medica.......
Fernanda

Falta de suporte nesse hospital de itabela,se desdo iniciou do trabalho de parto viu que ela não cosiguiria ter parto normal por que não partiu para uma cesariana? Hoje a mãe e o pai dessa criança estão sofrendo com a perda que poderia ser evitada!
Paciente

Falta de suporte nesse hospital de itabela,se desdo iniciou do trabalho de parto viu que ela não cosiguiria ter parto normal por que não partiu para uma cesariana? Hoje a mãe e o pai dessa criança estão sofrendo com a perda que poderia ser evitada!
Paciente

Negligência sim! Toda vez a mesma coisa, eu mesma já estou com medo desses funcionários incompetentes ! Eu estou com grávida e minha data está próxima, porém o medo é o que sofri na minha primeira gestação, meu filho nasceu de 3k e pouco e pra mim ganhar foi uma luta foram 4 pessoas na sala do parto (A médica,2 enfermeiras,e um segurança ) pra fazer meu parto ,pq dei entrada às 7 da manhã, porém só ganhei 22:40 da noite e com muita luta, lembro que o segurança chegou a colocar o braço em cima
Moradora de itabela

Infelizmente é só mais uma nessa conta. Isso quando não acontecem deles matar a mãe junto.
Rosely

Rapaz quando alguém vai fazer alguma coisa pelo amor de Deus , a situação desse hospital tá cada vez mais caótica , pelo amor de Deus gente ,alguém toma uma providência ,porque está insustentável !
Moradora de itabela

CARA CHEGA SER IRRITANTE TODA VEZ ESSA NEGLIGENCIA SABEM DA SITUAÇÃO DOS PACIENTES E NAO FAZEM OQUE É CERTO VCS ESTAO TRABALHANDO COM VIDAS .POHA
paciente