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O Brasil registrou um número recorde de incêndios florestais de janeiro a abril, com mais de 17 mil identificados, mais da metade na Amazônia. O Ministério do Meio Ambiente do Brasil atribuiu o aumento dos incêndios aos efeitos das mudanças climáticas, incluindo as secas.
Ela atribui ainda que as queimadas sejam uma técnica amplamente utilizada pelo agronegócio para ampliar a superfície explorável.
Ao total, foram registrados 17.182 incêndios nos primeiros quatro meses do ano, segundo imagens de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), um aumento de 81% em relação ao mesmo período de 2023. Na Amazônia brasileira, que abriga mais de 60% da maior floresta tropical do planeta, o Inpe contabilizou 8.977 incêndios entre janeiro e abril, o maior número desde 2016.
A segunda área mais atingida é o Cerrado, uma savana rica em diversidade localizada no sul da Amazônia, com 4.575 incêndios. O governo Lula (PT) conseguiu reduzir pela metade o desmatamento na Amazônia em seu primeiro ano de mandato, em 2023, após disparar durante o governo de seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL).
“Os incêndios florestais no Brasil e em outros países da região, como Chile e Colômbia, são intensificados pela mudança do clima e por um dos El Niño mais fortes da história, que causou estiagens prolongadas em diversas áreas da Amazônia em 2023″, afirmou o ministério do Meio Ambiente em nota.”O grave aquecimento registrado nos últimos meses provocou mudanças de padrão, como o avanço do fogo para áreas de vegetação nativa”, acrescentou.
O que mais impressiona que pouco se fala sobre o assunto tão grave que vem destruindo vegetais naturais aos olhos dos órgãos competentes. Pior ainda, que os defensores ambientais nacionais e internacionais sumiram
