O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Morais, decidiu nesta sexta-feira, 09/02, manter a prisão de Valdemar Costa Neto, ex-deputado federal e atual presidente do PL. Costa Neto foi preso em flagrante na Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, em sua residência, em Brasília, por posse ilegal de arma de fogo e por possível usurpação mineral devido a uma pequena pepita de ouro encontrada na casa dele.
A prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva e, no caso dele, o STF concedeu o prazo de 24 horas para a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar sobre o pedido de liberdade provisória que foi apresentado pela defesa e deferiu o pedido de vista dos autos.
A audiência de custódia de Valdemar Costa Neto, ocorreu na Superintendência Regional da Polícia Federal em Brasilia e tinha como objetivo averiguar se a prisão ocorreu de forma legal.
Outras três pessoas, também presas na mesma operação, Filipe Martins e Marcelo Câmara, ex-assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o major do Exército, Rafael Martins de Oliveira, também participaram de audiência de custodia com o Ministro Alexandre de Morais e continuam presas.
Como foi divulgado, Valdemar Costa Neto foi alvo de um mandado de busca e apreensão em uma investigação que apura a organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito.
O ex-chefe da Secretaria de Comunicação e advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, repudiou a decisão do STF por meio do X (antigo Twitter): “A não soltura do Presidente Valdemar Costa Neto. “Nesse momento só escancara ainda mais o momento que o Brasil vive. Minha solidariedade à ele, bem como à sua esposa e familiares é vergonhoso”, disse