Muita tristeza no interno do policial morto por bandidos no Jacarezinho: Morreu fazendo o que gostava, diz viúva

Giro de Noticias - 09/05/2021 - 08:37


O inspetor André Leonardo de Mello Frias, morto durante operação de quinta-feira no  (06/05) no Jacarezinho Rio de Janeiro, foi enterrado na tarde de sexta-feira (07/05) no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste. O enterro aconteceu pouco antes das 16h10 e contou com dezenas de policiais civis e colegas do inspetor na corporação.

"Morreu fazendo o que ele gostava. Ele sempre falou isso pra mim. Ele me abraçou, de madrugada, e falou assim: 'vou voltar'", disse no enterro a mulher dele, que também é policial civil. Em discurso durante o sepultamento, o secretário de Polícia Civil, Allan Turnowski, elogiou a ação da polícia no Jacarezinho, e disse que informações do setor de inteligência da corporação identificaram que todos os 28 são considerados suspeitos e que morreram como traficantes.

"A inteligência já confirmou todos os mortos como traficantes. 19 com folhas corridas até agora”, disse o secretário. "Não foi em vão, André, não foi em vão", disse, encerrando seu discurso com aplausos.

Policiais Civis de diversas delegacias do Rio de Janeiro saíram da Cidade da Polícia, na Zona Norte, para o enterro. O comboio deixou a Cidade da Polícia, bem próxima ao Jacarezinho, por volta das 13h30 desta sexta-feira (7).

As viaturas ligaram suas sirenes em homenagem ao policial da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), morto no início da operação. Vários colegas relembraram histórias do inspetor. Francisco Marcos Pacheco, policial da Core há 10 anos, foi instrutor de André Frias na Coordenadoria de Recursos Especiais. Ele contou ao G1 que, há duas semanas, fez o Regime Adicional de Serviço (RAS) em São Gonçalo, na Região Metropolitana, com o inspetor que morreu na operação do Jacarezinho.

"O Frias, eu estive com ele semana retrasada, fazendo a ronda que tem na região de São Gonçalo. Ele falou: “Que bom, Chiquinho, é um orgulho estar com você aqui, você é nosso instrutor preferido. Posso pagar churrasquinho?”. Eu brinquei com ele, aceitei", lembrou o instrutor.

Pacheco conta que só soube da morte de Frias ao final da operação, já na tarde de quinta-feira (6). "Eu soube no final da operação [da morte]. Já estava no final, aí falaram: 'Pô, um colega morreu. Não tinha mais o que fazer, tinha que ficar ali. A gente tem que manter a frieza nesse momento, não mostrar fraqueza, porque é difícil. E hoje, a gente foi no enterro do colega dele. O enteado dele, muito novo. Cara, é triste", lamentou.

A que trabalhava na Delegacia de Combate as Drogas aconteceu foi baleado na cabeça durante a ação de quinta-feira (06/05), ele estava casado desde 2018 com uma policial civil e tinha um enteado de 10 anos. O policial também era responsável pelo sustento da mãe que sofreu um AVC há três anos e vive sobre uma cama.

A polícia civil afirma que o disparo partiu de um esconderijo do tráfico no Jacarezinho, revestido de concreto e com seteiras para os disparos. O policial tinha acabado de sair de um blindado, quando o disparo ricocheteou no chão e o atingiu.

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SP

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Fodasse