Brasil em Chamas: do Pantanal à Amazônia, a destruição toma conta de tudo. Em 15 dias, foram registrados mais de três mil focos de incêndio só no Pantanal.

Giro de Noticias - 17/11/2023 - 11:35


O Brasil está em chamas, e isso não é uma figura de linguagem. Os principais biomas do país estão literalmente sendo consumidos por queimadas e incêndios generalizados sem precedentes, resultado de uma mistura explosiva de secas severas e absoluto descaso proposital do poder público com a proteção do meio ambiente. Mas até que ponto essas tragédias poderiam ser evitadas ou combatidas?

A destruição ambiental não respeita fronteiras, nem biomas, e o Brasil enfrenta hoje uma das piores crises ambientais de sua história, com consequências potencialmente danosas para toda a sociedade.

Em 15 dias, foram registrados mais de três mil focos de incêndio. Entre os motivos estão a falta de chuva e as altas temperaturas na região. Focos de incêndios no Pantanal avançam e área destruída ultrapassa um milhão de hectares

Do alto se vê a linha de fogo ao longo da Transpantaneira - uma das principais vias de acesso ao Pantanal de Mato Grosso. A região abriga pousadas para turistas e fazendas. O gado se aglomera na estrada fugindo da fumaça.

Neste mês, foram registrados mais de 3 mil focos de incêndio no Pantanal. Isso representa 61% de todos os focos deste ano. A área destruída ultrapassa um milhão de hectares.

No Pantanal, maior planície interior inundada do mundo, o fogo já atingiu, até o final de agosto, mais de 15 % do bioma. No Cerrado, a savana mais biodiversa do mundo, já foram registrados mais de 38 mil focos de calor até hoje (16/11) e, na Amazônia, os números de queimadas e incêndios florestais registrados até o dia 16 deste mês já superaram setembro inteiro de 2019, um crescimento de 76% para o período, na comparação com o mesmo período do ano passado.

A gravidade da situação é resultado, sobretudo, do descaso e desmando da Ministra do Meio Ambiente do Governo Lula. A destruição é falta de projeto do governo e sistemático da falta de estruturas e políticas públicas que promovem a proteção ambiental, somada a ausência premeditada de plano, meta ou orçamento capazes de proteger as riquezas naturais do Brasil de forma concreta.

Este ano, por exemplo, mesmo com a crise provocada pelas queimadas generalizadas, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) não tem feito os investimentos necessário para ações diretas.

As mudanças climáticas geram uma série de impactos em nossas vidas. Projeções apontam consequências como aumento de temperatura, redução de chuvas e consequentemente períodos mais secos em algumas regiões, incluindo a América do Sul. Essa é a previsão da Organização Mundial de Meteorologia para o período de 2023 e 2024.

Um clima mais seco, por sua vez, é mais propício à ocorrência e propagação do fogo. A combinação de um clima mais seco à outros fatores, como a disponibilidade de material combustível (madeira, folhas, restos do desmatamento) e a fontes de ignição (onde entra a utilização de fogo para limpeza de área agrícola ou em processos de desmatamento) aumenta drasticamente as chances de ocorrência de incêndios. Todos os processos citados acima tem influência da ação humana.

A quem diga que apesar de ocorrerem no bioma, as queimadas no Pantanal não são fenômenos naturais, têm origem criminosa, como na Amazônia. Mesmo com decreto que proíbe o uso do fogo nesses dois biomas desde meados de julho a dezembro, as queimadas seguem fora de controle.

A região Amazônica está vivendo uma seca histórica, que mostra a gravidade dos eventos climáticos extremos. E milhares de pessoas estão sentindo os efeitos deste desastre na pele. Por isso, mas parece que a Ministra de Lula. Marina Silva, não acordou para a realidade da situação, enquanto o fogo destrói ela continua caladinha como se nada estivesse acontecendo.

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