O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) alvo de Operação das PF e terá 24 horas para entregar seu passaporte para a Polícia Federal (PF). Ele é um dos alvos da Operação Tempus Veritatis, que investiga organização responsável por tentativa de golpe de Estado para mantê-lo na Presidência após a derrota nas eleições de 2022.
Dois ex-assessores de Bolsonaro foram presos na ação: Filipe Martins e Marcelo Câmara. Outros aliados do ex-presidente também foram alvos da operação, entre eles:
Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do GSI;
Paulo Sérgio Nogueira, ex-comandante do Exército e ministro da Defesa;
Rafael Martins de Oliveira (preso);
Tércio Arnaud, ex-assessor de Bolsonaro;
Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil e candidato a vice de Bolsonaro em 2022, Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do GSI e Valdemar Costa Neto, presidente do PL.
Estão sendo cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em dez estados.
Quem são Filipe Martins e Marcelo Câmara
É ex-aluno do escritor de direita Olavo de Carvalho e atuou na campanha de Bolsonaro à Presidência em 2018. Foi investigado por ter supostamente realizado um gesto supremacista branco durante sessão do Senado, em 2021.
É coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Anteriormente, foi apontado pela PF como uma das figuras centrais no esquema de extravio e venda de joias recebidas pelo ex-presidente.
As defesas dos acusados pela operação da Polícia Federal ainda não se manifestaram.
A Operação Tempus Veritatis contra ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados, ocorrem um dia após o ex-presidente ter participado de um ato político na cidade de São Sebastiao interior de São Paulo com milhares de apoiadores. Durante o discurso, Bolsonaro fez críticas ao atual presidente e agentes do STF a quem ele o acusou de perseguição.