O Amazonas registrou um recorde no número de queimadas para o mês julho. Segundo dados do Programa de BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram contabilizados 4.241 focos de incêndio, o maior número desde 1998, quando o órgão começou a monitorar as queimadas na Amazônia. Mês do ano passado.
Com isso, o Amazonas registrou um aumento de quase 118% em comparação com o mesmo mês do ano passado. O número é tão alto que somando o total de focos de calor registrados em julho de 2022 (1.428) e 2023 (1.947), ainda assim o registrado neste ano é superior.
Na terça-feira (30), o Amazonas voltou a bater recorde no número de queimadas em um único dia, contabilizando 783 focos de calor. O avanço do fogo ocorre em meio à seca que atinge o estado e que, segundo o governo, deve ser mais severa do que aquela registrada no ano anterior, sendo a maior da história do Amazonas.
Na segunda-feira (29), a Agência Nacional de Águas (ANA) declarou situação de escassez hídrica nos rios Madeira e Purus, que banham municípios amazonenses.
O mais vem chamando a atenção são o sumiço dos artistas e ativistas defensores do meio ambiente em especial da Amazona. Na era Bolsonaro chegaram até gravar uma música “salve a Amazona” que não tem sido mais cantada pelos artistas ativistas brasileiros e internacionais.