Criança de 2 anos diagnosticada com refluxo vesicoureteral está a 14 dias no hospital de Itabela esperando por uma transferência.

Giro de Noticias - 23/06/2025 - 19:45


Uma criança de 2 anos, Maria Alice da Silva Gomes, filha da senhora, Amanda Cabral da Silva, moradora da Rua Uruguaiana, centro da cidade de Itabela, está a 14 dias internada no Hospital Municipal Frei Ricardo de Itabela, esperando por uma transferência no sistema de regulação do estado da Bahia, para um hospital de referência em Salvador ou em Feira de Santana, para tratar o refluxo vesicoureteral (RVU), mas não encontra vaga.

A mãe da menor em desespero pela demora na transferência de sua filha, procurou a reportagem do Giro de Notícias, para que fosse divulgada a situação com o intuito de chamar a atenção das autoridades sobre a gravidada no estado de saúde da criança, que precisa a com urgência de uma transferência em um hospital com médico Urologista pediátrico ou, Nefrologista Pediátrico.

“Eu me chamo, Amanda Cabral da Silva, sou mãe da pequena, Maria Alice, uma criança de 2 anos, que já teve 13 quadro de infecções urinária múltiplas e foi diagnosticada com um refluxo vesicoureteral grau 4 onde ela precisa passar com urgência por um Médico Uropediatra Pediátrico. Ela está a há 14 dias internada no hospital Frei Ricardo em Itabela, onde estamos aguardando uma vaga no Sistema de Regulação do estado, Surem, com o código de ocorrência nº 4483654”, mas não encontra vaga para leva-la. 

“Até o momento não recebemos nenhuma resposta, já acionei o Ministério Público e o Conselho Tutelar, não sei onde mais recorrer, Alice é uma criança de dois anos que está vulnerável a outros tipos de infecções”, enfatiza mãe da menor.

O refluxo vesicoureteral tem tratamento. O tratamento pode variar dependendo da gravidade do refluxo e da idade do paciente, mas geralmente envolve o uso de antibióticos para prevenir infecções urinárias, e em casos mais graves, pode ser necessária cirurgia.

Para tratar o refluxo vesicoureteral (RVU), o médico mais indicado é o urologista pediátrico ou, em alguns casos, o nefrologista pediátrico. O pediatra pode encaminhar a criança para um desses especialistas, que são os médicos mais aptos a diagnosticar e tratar o RVU, especialmente em crianças.

O refluxo vesicoureteral é a passagem retrógrada da urina da bexiga de volta para o ureter e, às vezes, também para dentro do sistema coletor renal, dependendo da gravidade. O refluxo predispõe à infecção do trato urinário, frequentemente recorrente. A avaliação inclui ultrassonografia dos rins, ureteres e bexiga antes e após a micção, e então uretrocistografia miccional (UCM) fluoroscópica. O tratamento depende da causa e da gravidade.

O que mais chama a atenção de casos como esse, que tem recursos públicos para festas juninas, cantores com cachês altíssimos, mas falta recursos para cuidar da vida de uma criança que pode morrer caso não seja tratada a tempo.

O Sistema de Regulação do Estado que funciona de forma precária, tem se tonsado um refúgio para os municípios que após inserir o paciente neste sistema, se dão por satisfeito, alegando que a responsabilidade passa a ser do estado, com isso o paciente passa a contar com a própria sorte.

O Giro de Noticias vai está acompanhando o processo de transferência da menor, Maria Alice da Silva Gomes.

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