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As equipes da Força Nacional de Segurança Pública chegaram, nesta terça-feira (29/4), às em Porto Seguro, no extremo sul da Bahia, onde vão seguir para as terras indígenas Pataxó e Pataxó Hã Hã Hãe, nos município de Prado, Itamaraju, Itabela e Porto Seguro.
A operação ocorre em apoio à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). A partir de agora, as equipes se reunirão com representantes da Funai para definir os ajustes estratégicos, operacionais e logísticos necessários à execução dos trabalhos.
A atuação da Força Nacional tem como objetivo preservar a ordem pública, proteger o patrimônio e garantir a segurança das comunidades tradicionais. As terras indígenas vêm enfrentando grupos ligados ao crime organizado na região. Desde 2017 que vem ocorrendo invasões de terras nestas regiões e causando insegurança no campo.
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“A chegada da Força Nacional é fundamental para garantir a segurança e assegurar a ordem pública em uma região historicamente marcada por conflitos. A atuação das equipes demonstra o empenho da Senasp em proteger a população vulnerabilizada e apoiar a Funai no fortalecimento da presença do Estado na área", destaca o secretário Nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo.
O trabalho das equipes contará com o apoio logístico da Funai, responsável por fornece a infraestrutura necessária às atividades. O contingente mobilizado seguirá o planejamento estabelecido pela Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública, da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em articulação com os órgãos de segurança pública da Bahia, sob a coordenação da Polícia Federal.
Por questões de segurança dos agentes e das comunidades indígenas, o número de efetivos empregados na operação não foi divulgado.
De acordo com os últimos acontecimentos, o maior problema enfrentado nesta região das áreas indígenas são causados por grupo organizado com o tráfico drogas. Outra situação reclamada, os donos de propriedades rurais produtivas que tem tido suas terras invadidas por grupo violentos.
Os indígenas reclamam da demarcação de suas áreas, mas o governo federal não tem se manifestado sobre a situação. Enquanto a demarcação da aéreas pedidas pelos indignas não sai, eles continuam ocupando áreas de fazendas, o que gera o conflito.
