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Em uma revelação bombástica, o governo Lula se vê envolvido em uma polêmica internacional após vender dois carregamentos de spray de pimenta ao regime de Nicolás Maduro, que somam 20 mil frascos.
A venda ocorreu pouco antes da fraude eleitoral de 28 de julho, que levou a protestos em massa e violentas violações dos direitos humanos na Venezuela.
De acordo com o jornal BBC News Brasil, essa transação fez da Venezuela o maior comprador de spray de pimenta do Brasil em 2024, ficando atrás apenas do Chile, com 4 mil frascos.
A transferência foi feita "sem alarde" por meio da cidade de Pacaraima, em Roraima, no norte do Brasil, com o "aval do Ministério da Defesa e do Exército Brasileiro. Mas, quem está por trás dessa polêmica? As empresas envolvidas no processo permanecem misteriosas.
O produto, utilizado para controlar protestos violentos, foi direcionado a um regime autoritário, conhecido por sua repressão violenta à população. Em entrevista à BBC, o consultor Bruno Langeani, do Instituto Sou da Paz, condenou a exportação
O consultor Bruno Langeani, condenou a exportação: “É claramente equivocada a decisão de exportar materiais, mesmo que não letais, para um país que sofreu uma virada autoritária significativa”. O governo Lula, por sua vez, alegou que tudo foi feito “dentro das normas vigentes”.
